domingo, 31 de julho de 2016



In Decay

Wasted bodies lying oh so still
So many lovers in need of organs
Wasted bodies lying oh so still
So many lovers in need of organs

He couldn't help himself
The lonely neighbour

If i had hip for pies
He was between her tights
Well in search for him

His lover barged right in
A cold 45 cold down in

Lovers in the dust, lovers in the dust
Dancing in decay, dancing in decay
Lovers in the dust, lovers in the dust
Lovers in the dust, dancing in decay
Lovers in the dust
After all these year,
She can call me amorous
Might three lovers,
I just never roll bed covers
Deceit ate her up,

She invited them for coffee
With some tnt,
Blew them and whole shop up
Wasted bodies lying oh so still
So many lovers in need of organs
Wasted bodies lying oh so still
So many lovers in need of organs
Lovers in the dust, lovers in the dust
Dancing in decay, dancing in decay
Lovers in the dust, lovers in the dust
Lovers in the dust, dancing in decay
Lovers in the dust
Wasted bodies lying oh so still
So many lovers in need of organs
Wasted bodies lying oh so still
So many lovers in need of organs

Wasted bodies lying oh so still
So many lovers in need of organs
Wasted bodies lying oh so still
So many lovers in need of organs

sexta-feira, 15 de julho de 2016

 

quinta-feira, 14 de julho de 2016



O primeiro ato da vida de um jovem é a história da sua partida em direção à conquista do mundo. O segundo ato é a história da sua compreensão de que o mundo não está disposto a se deixar conquistar por pessoas como ele.
[Carl Jung]

Quando jovem, eu admirava as pessoas inteligentes. À medida que fui ficando mais velho, passei a admirar as pessoas bondosas.
[Abraham Joshua Heschel]

quarta-feira, 13 de julho de 2016



Organização indigenista denuncia mais um ataque a índios no MS


Segundo o Conselho Indigenista Missionário, três jovens foram alvejados por tiros disparados de camionetes

Josiel Benites, de 12 anos, ferido no mês passado. Cimi
Menos de um mês depois de um ataque que resultou na morte de Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, um guarani-kaiowá de 26 anos, o Conselho Missionário Indigenista (Cimi) denuncia que um novo grupo de índios foi alvejado por tiros de armas de fogo, disparados por homens que estavam em camionetes, em Mato Grosso do Sul. Segundo a entidade, ligada à Igreja Católica, três homens foram atingidos e um deles ficou em estado grave. A informação foi confirmada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que ainda não havia divulgado detalhes da ação até a noite desta terça-feira.
Segundo o Cimi, por volta das 21h desta segunda-feira, homens armados atacaram o grupo de indígenas disparando de dentro de quatro camionetes. As 11 famílias estavam na área de uma fazenda do município de Caarapó, que fica dentro da Terra Indígena Dourados Amambaipeguá I, um território que está em processo de demarcação pelo Governo federal, depois de relatórios antropológicos comprovarem que a área pertenceu aos ancestrais dos guarani-kaiowá, expulsos décadas atrás pelo Governo para a implementação de fazendas. O local, entretanto, está em litígio, já que fazendeiros possuem a titularidade dessas terras e exigem indenização apropriada por parte do Governo federal. O impasse na demarcação leva os índios a entrarem nas áreas reivindicadas e formarem acampamentos, num processo que chamam de retomada das terras tradicionais. E, num movimento que tem crescido nos últimos tempos, eles acabam sendo expulsos, muitas vezes por milícias armadas, com a participação de fazendeiros, como denunciou recentemente o Ministério Público Federal.
Foi nesta Terra Indígena, de 55.590 hectares, que Clodiode foi assassinado no dia 14 do mês passado em um ataque de fazendeiros, que afirmavam não estarem armados. Além dele, outras cinco pessoas ficaram feridas por projéteis de armas de fogo, incluindo uma criança de 12 anos.
Nesta segunda, segundo o Cimi, um homem de 32 anos, e dois menores de idade, um de 17 e outro de 15, foram atingidos. O primeiro levou um tiro no braço, assim como o segundo, que está em estado mais grave porque a bala atravessou seu tórax, diz a organização. O terceiro foi alvejado no joelho. Não há informações atualizadas sobre o estado de saúde deles até a conclusão deste texto.

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/13/politica/1468364910_082066.html

quarta-feira, 6 de julho de 2016



Lies
Low

When they found you on the edge of the road
You had a pistol underneath your coat
But it all started back in '79
Your mother used to work from sunset to 5
And when you knew enough to know where to go
You said you wanted to be out on your own
Why don't you tell me what you really want
Instead of making up the same old lies, lies, lies

You say you must be going out of your mind
And I can see you when I look in your eyes
You're always talking on the end of your tongue
And sweep the ashes underneath the rug
You swear you're having just the time of your life
You've got it wrapped in pretty papers and white
Why don't you tell me what you really want
Instead of making up the same old lies, lies, lies

Lies, lies, lies
Lies, lies, lies

Oh, baby, we can go
The shadow's taking its toll
We're not women anymore
Time is keeping score
It's the blind leading the blind
One can handle [?]
Oh, it's not what I wanna say
But it's late anyway
When I saw you on the edge of the road
You had a pistol underneath your coat
I should be sleeping by your lonely side
Instead of working on this song all night

sábado, 2 de julho de 2016

MS não podia ficar fora dessa né - ms tá em todas!


Cunha recebeu R$ 9,4 milhões em propina por obra em MS, diz delator

Michel Faustino
Fábrica de celulose da Eldorado Brasil em Três Lagoas (MS). (Foto: Arquivo)Fábrica de celulose da Eldorado Brasil em Três Lagoas (MS). (Foto: Arquivo)
O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é acusado de receber propina em 12 operações de captação de recursos. (Foto: Agência Câmara)O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é acusado de receber propina em 12 operações de captação de recursos. (Foto: Agência Câmara)
O ex-vice presidente da Caixa Fábio Cleto revelou em delação premiada que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha PMDB-RJ), teria recebido cerca de R$ 9,4 milhões em propina na captação de recursos feita em 2012 pela Eldorado Brasil junto ao Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para construção da fábrica de celulose de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande.
 
Em depoimentos prestados à PGR (Procuradoria-Geral da República ), Fábio Cleto disse, que o valor pleiteado inicialmente foi de R$ 1,8 bilhão para obras da unidade, mas acabou reduzido para R$ 940 milhões. Nesse caso, Cleto disse acreditar que Cunha tenha recebido valor superior a 1% como comissão, ou seja, cerca R$ 9, 4 milhões.
O delator contou que a negociação do aporte foi feita com o controlador da J&F, Joesley Batista, supostamente apresentado a ele num jantar em sua casa pelo operador do mercado financeiro Lúcio Bolonha Funaro, preso nesta sexta-feira (1).
A fábrica da Eldorado Brasil em Três Lagoas, construída em dois anos, começou a produzir em novembro de 2012. Na época, a inauguração foi festejada por autoridades do Estado e, inclusive, contou com a presença do então vice-presidente Michel Temer e representantes do grupo J&F, que também controla a Friboi.
A unidade tem capacidade para produzir 1,5 milhão de tonelada de celulose por ano, total que deve ser alçando no próximo ano. Até então, a maior fábrica tem potencial de produzir 1,3 milhão de tonelada. Em 2017, deve ser aberta mais uma linha de produção. Em 2020, será ativada a terceira linha. Em 2021, a meta é alcançar 5 milhões de toneladas de celulose por ano.
Captação de propinas - Fábio Cleto relatou ainda, que Cunha teria recebido propinas em mais 11 operações de grupos empresariais. As comissões variavam de 0,3%, 0,5% ou até mais de 1% dos repasses feitos pelo fundo, conforme fonte com acesso às investigações relatou ao jornal "O Estado de S. Paulo".
Cleto foi vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa entre 2011 e dezembro do ano passado, indicado ao cargo por Cunha. Ele integrava também o Comitê de Investimento do FI-FGTS, colegiado que aprova os repasses de recursos em empresas.
Aos procuradores da Operação Lava Jato, o delator contou que tinha reuniões semanais com o peemedebista, em Brasília, para informar de forma pormenorizada quais grupos buscavam apoio do banco público e definir quais seriam os alvos do achaque.
Conforme o relato aos investigadores, esses encontros ocorriam todas as terças-feiras, por volta das 7h30, primeiro no apartamento funcional do deputado. Depois que ele assumiu a Presidência da Câmara, teriam passado a ocorrer na residência oficial da Casa, no Lago Sul.
Para confirmar os encontros, ele indicou à PGR o nome do motorista da Caixa que o levava. Também entregou cópias de seus votos no comitê do FI-FGTS e uma planilha com a prestação de contas do esquema, produzida pelo por Funaro.
Cleto explicou que, ao tomar conhecimento das informações, Cunha apontava quais aportes lhe interessavam e pedia que o vice-presidente da Caixa trabalhasse para viabilizar a aprovação. Nos demais casos, a ordem seria para "melar" as operações.
Defesa – Ao jornal Folha de S. Cunha disse desconhecer o "o conteúdo da delação" de Cleto e que, por isso, não poderia comentar detalhes.
"Reitero que o cidadão delator foi indicado para cargo na Caixa, pela bancada do PMDB/RJ, com meu apoio, sem que isso signifique concordar com qualquer prática irregular. Desminto, como aliás já desmenti, qualquer recebimento de vantagem indevida. Se ele cometeu irregularidades, que responda por elas", disse ao jornal.

PAPAGAIADA MS



MPE mantém punição a Saldanha que remete a 'excesso de arquivamentos'

Promotor alegou suspeição de procurador que o alertou
 
O promotor de Justiça Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha tentou escapar, mas continua oficialmente punido por alegar perseguição de um procurador. A decisão, tomada nesta quinta-feira (30) pelo Colégio de Procuradores do MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), remete ao excesso de arquivamentos em procedimentos que deveriam ter investigado denúncias contra políticos nos últimos anos.
Saldanha, à frente de Promotorias do Patrimônio Público, arquivou casos polêmicos como denúncias no Concurso da Sefaz-MS, de enriquecimento ilícito contra Edson Giroto e Osmar Jerônymo, e outras suspeitas de gastos ilícitos durante o governo de André Puccinelli (PMDB). A maioria se tornou pública com reportagens do Jornal Midiamax.
Durante a operação Lama Asfáltica, a Polícia Federal chegou a ver indícios para colocar em dúvida a postura do gabinete do Procurador-Geral de Justiça e pediu autorização ao TJMS para investigar Humberto Brittes, ex-PGJ, e Alexandre Saldanha. O pedido foi negado e nesta quinta-feira o Colégio de Procuradores discutiu o procedimento, que dependia da manifestação do decano Sérgio Morelli.
As investigações conduzidas pela CGU (Controladoria-Geral da União), MPF (Ministério Público Federal), Receita Federal e Polícia Federal acabaram forçando o desarquivamento de várias das denúncias antecipadas nas reportagens e o MPE-MS formou uma força tarefa para voltar a muitos dos temas antes arquivados.

'Perseguido' por arquivar

Com relação ao promotor Alexandre Saldanha, no entanto, foi à votação entre os procuradores de MS a tentativa dele de reformular a decisão de punição. Ele havia alegado suspeição do então procurador de Justiça, Marcos Antonio Martins Sottoriva, justamente ao Procurador-Geral de Justiça, Humberto Brites, na promoção de arquivamento do inquérito civil nº 29/2014, alegando que o superior seria seu “desafeto”.
Com nove votos a favor, a pena foi mantida.
Saldanha alegou ser “perseguido” por Sottorriva porque este representou contra o promotor por diversas vezes na Corregedoria-Geral de Justiça, alegando que o mesmo pedia sucessivamente arquivamentos de inquéritos civis, instaurados para investigar atos ilícitos.
O promotor segue advertido por não fundamentar a petição alegando a suspeição do procurador e por desrespeitar o órgão superior da administração, alegando que o membro do Conselho Superior estaria impedido de opinar na promoção de arquivamento em questão.
Em pauta para votação desde a reunião do mês passado, quando o encontro do Colégio durou três horas pela discussão do assunto, a decisão foi adiada devido ao pedido de vistas do decano, procurador Sérgio Luiz Morelli, que apresentou seu voto nesta quinta com provimento parcial do recurso, mantendo a advertência pela falta de fundamentação e o absolvendo pelo desrespeito.
Na ocasião, já haviam votado pela permanência da punição nove dos 32 procuradores: Gilberto Robalinho, Lucienne Reis D’Avila, Francisco Neves, Esther Sousa de Oliveira, Adhemar de Carvalho Neto, Luís Alberto Safraider, Sara Francisco Silva e Lenirce Furuya.
Todos os votos seguiram o parecer da revisora Irma Vieira de Santana e Anzoategui, que alegou que um promotor não poderia interferir no modo de votar de um procurador, superior hierárquico que cumpre função exatamente de supervisor do trabalho dos promotores.
A procuradora questiona também o fato de Saldanha ter alegado suspeição em um único inquérito sigiloso, de vários que são encaminhados corriqueiramente para o arquivamento por Saldanha. Para Irma, se a briga é motivo para suspeição, deveria ser alegada em todos os procedimentos do promotor.

'É como o preso suspeitar do delegado'

O relator Edgar Roberto Lemes de Miranda leu o parecer, favorável a absolvição de Saldanha, durante duas horas. Na explicação do voto, o procurador destacou a suposta briga entre os membros do Ministério Público, com detalhes.
Alegou que por várias vezes Sottoriva, agora Corregedor-Geral do Ministério Público, utilizou-se de “argumentos inválidos, representações sucessivas e infundadas” contra o promotor de Justiça, que comprovariam o desafeto alegado por Saldanha no documento enviado ao Procurador-Geral. Perseguição que “representaria tanto esmero e tanto tempo” do procurador por uma “querela pessoal”.
Para defender sua tese, Edgar citou uma a uma das representações do procurador contra Saldanha e o conteúdo das mesmas, alegando que todas elas foram arquivadas e lendo todas as decisões.
No voto-vista, Morelli defende que alegar suspeição de Sottoriva apenas porque ele representou contra o promotor na Corregedoria é “o mesmo que admitir suspeição de um delegado porque o preso em flagrante já foi detido outras vezes pelo mesmo delegado. Ou a suspeição a um juiz que analisa o seu caso porque ele já o condenou outras vezes”.
O decano defendeu que o procurador representou contra Saldanha agindo de acordo com a sua função, que é a de fiscalizar o trabalho do promotor de Justiça “e tanto faz o procedimento ou não das representações”.
Votaram com Morelli os procuradores Hudson Kinashi, Silvio Maluf, Evaldo Borges, Belmires Ribeiro e Helton Bernardes.

Sigilo no MPE-MS

A leitura do voto do relator demorou uma hora para acontecer porque os procuradores discutiram, antes, a questão do sigilo dentro do Colégio. Como punição de membro do Ministério tem caráter reservado, o Procurador-Geral de Justiça Paulo Cezar Passos interrompeu o rito para discutir a presença da equipe de reportagem do Jornal Midiamax.
“Só um segundo, que tem uma jornalista do Midiamax aqui. Tenho uma posição de que o Conselho Nacional do Ministério Público abre as sessões, mas entendo que a nossa lei fala de caráter reservado e como o senhor já está lendo, tenho que submeter ao Colegiado”, disse o PGJ ao relator.
Gilberto Robalinho defendeu que a lei fala em sigilo, não em caso 'reservado'. “Nas hipóteses de sigilo o Colegiado tem que deliberar. Mas caráter reservado é o mesmo que sigiloso? Eu entendo que não”, ressaltou.
O procurador Helton Bernardes também opinou a favor da divulgação do caso. “A interpretação constitucional é, na verdade, invertida. O interesse público se sobrepõe a todo e qualquer interesse privado. Isso é regra em qualquer estado democrático, se duvidar até na Coreia do Norte. Essa é a interpretação. Servidores públicos têm que entender que temos sim que ser fiscalizados. Não podemos ficar nessa esfera da obscuridade que cerca o servidor público. A população tem interesse, tem o direito de acompanhar sim todos os atos públicos que acontecem neste país”.
Apesar de discursar amplamente a favor da postura do CNMP na abertura da sessão e quando a questão começou a ser discutida, o Procurador-Geral de Justiça Paulo Passos acolheu, no voto, o pedido de análise sigilosa do procedimento. Passos, recém-eleito para chefiar o Ministério Público do Estado, defendeu enquanto candidato mais transparência nas ações do órgão.

http://www.midiamax.com.br/transparencia/mpe-mantem-punicao-alexandre-saldanha-remete-excesso-arquivamentos-306425

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Trouble on my left, trouble on my right - I've been facing trouble almost all my life


Trouble

















Ooo-ooh
We were at the table by the window in the view
Casting shadows, the sun was pushing through
Spoke a lot of words, I don't know if I spoke the truth
Got so much to lose
Got so much to prove
God don't let me lose my mind
Trouble on my left, trouble on my right
I've been facing trouble almost all my life
My sweet love, won't you pull me through?
Everywhere I look I catch a glimpse of you
I said it was love and I did it for life
Did-did it for you
Ooo-ooh
We will come to pass, will I pass the test?
You know what they say, yeah
The wicked get no rest
You can have my heart, any place, any time
Got so much to lose
Got so much to prove
God don't let me lose my mind
Trouble on my left, trouble on my right
I've been facing trouble almost all my life
My sweet love, won't you pull me through?
Everywhere I look I catch a glimpse of you
I said it was love and I did it for life
Did-did it for you
Ooo-ooh
Got so much to lose
Got so much to prove
God don't let me lose my mind

A CRISE crime numca terá FIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM



Milionário, Aquário do Pantanal tem lambari, elefante e estragos do tempo

Aline dos Santos
Aquário começou a ser construído em 2011 e já custou mais de R$ 230 milhões. (Foto: Fernando Antunes)Aquário começou a ser construído em 2011 e já custou mais de R$ 230 milhões. (Foto: Fernando Antunes)
Auditório virou depósito. (Foto: Fernando Antunes)Auditório virou depósito. (Foto: Fernando Antunes)
Os pequeninos lambaris reinam sozinhos nas águas do milionário e elíptico Aquário do Pantanal. A obra, que supera R$ 230 milhões e tem sucessivas dilatações de prazo para entrega, foi projetada para 260 espécies.
Contudo, cinco anos após o começo da construção, os habitantes se resumem aos lambaris, predadores de larvas; um elefante na cenografia que representa a África; e uma boneca no aquário da Tailândia, que teve que ser escondida por caixas para não assustar a vigilância.
A passagem do tempo deixa marcas na gigante elipse projetada pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake e localizada na avenida Afonso Pena, em Campo Grande. Na entrada, um acrílico trincado na fachada.
Dentro do aquário, basta olhar para cima para o cenário se repetir. A cúpula também tem placa com avaria, provocada pelo choque de um drone. Somente em acrílico, que se espalha pelos tanques, o gasto era de US$ 5 milhões até 2014.
A visita da reportagem começa pelo saguão, onde uma lanchonete espera por clientes, os banheiros aguardam as divisórias e o auditório, com vista para um aquário com capacidade para 85 mil litros de água, funciona como depósito. Com problemas de alinhamento, parte do piso é substituída.
No caminho para os tanques, a escada tem pontos quebrados. Na área externa, as madeiras sem impermeabilização sofrem o efeito da exposição à chuva e sol. Vidros e ares condicionados também esperam pela instalação. Na retomada da obram, também foi encontrado item vencido, como cimento. O material para reaproveitamento já foi separado.
Parte externa da obra ainda sem cobertura. (Foto: Fernando Antunes)Parte externa da obra ainda sem cobertura. (Foto: Fernando Antunes)
Escada quebrada no acesso aos tanques. (Foto: Fernando Antunes)Escada quebrada no acesso aos tanques. (Foto: Fernando Antunes)
Lambaris reinam no aquário projetado para mais de 260 espécies. (Foto: Fernando Antunes)Lambaris reinam no aquário projetado para mais de 260 espécies. (Foto: Fernando Antunes)
Com algumas partes concluídas, o Aquário do Pantanal é promessa de passeio atrativo, principalmente, quando um túnel, cercado e coberto por tanques, ser povoado com peixes e colocar o visitante dentro de um rio.
Na parte externa, a guarita da obra, no número 6.277da avenida, é transferida para um ponto mais próximo da Afonso Pena. A intenção é melhorar o acesso.
Novela - A saga começou em fevereiro de 2011, quando a Egelte Engenharia venceu licitação para construir o Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, nome oficial do aquário, por R$ 84 milhões.
Porém, em março de 2014 a construção foi repassada em subempreita para a Proteco Construções, empresa que desde o ano passado é investigada pela PF (Polícia Federal) e MPE (Ministério Público Estadual). O então governador André Puccinelli (PMDB) informou que se tratava de um “mutirão cívico” para concluir o empreendimento.
Gravações da operação Lama Asfáltica apontam para uma frenética negociação para que a obra trocasse de mãos e ganhasse aditivo de R$ 21 milhões.
Com a divulgação das denúncias, o MPF (Ministério Público Federal) recomendou em 22 de julho de 2015 que a administração estadual, já na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), suspendesse os contratos com a Proteco.
Após impasse na Justiça e paralisia da construção, a obra foi retomada em 4 de abril de 2016, após acordo entre a Egelte e o governo. O contrato tem saldo inicial de R$ 6 milhões. Porém, para a conclusão da obra, há um impasse porque já teve aditivo de 25%, o máximo permitido pela Lei de Licitações.
Ainda não foi divulgado o custo para o término, mas, em abril, empresa e governo apontavam valor entre R$ 30 e R$ 40 milhões. O impasse pode prorrogar, mais uma vez, o prazo do fim da obra, previsto para junho de 2017.
Acrílico trincado na fachada do Aquário do Pantanal. (Foto: Fernando Antunes)Acrílico trincado na fachada do Aquário do Pantanal. (Foto: Fernando Antunes)
Na área externa, madeira sofre desgaste do tempo. (Foto: Fernando Antunes)Na área externa, madeira sofre desgaste do tempo. (Foto: Fernando Antunes)
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