quinta-feira, 30 de abril de 2015

Diferenças - FORMAÇÃO, LIDERANÇA E PRETENÇÃO POLÍTICA - PASSE LIVRE (2013) E VEM PRA RUA (2015)

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ter, 18/06/2013 - 12:32

Atualizado em 20/06/2013 - 11:34



Nesta segunda-feira (17), o programa Roda Viva, da TV Cultura, entrevistou dois dos líderes do Movimento Passe Livre (MPL), a estudante de direito Nina Cappello e o professor de História Lucas Monteiro de Oliveira, sobre os protestos contra o aumento da tarifa de ônibus e a situação do transporte público no Brasil.


Na entrevista, Nina afirmou que o principal objetiivo do MPL é a luta contra o aumento das passagens. Ela revela que Fernando Haddad convocou os militantes para participarem da reunião do Conselho da cidade, que acontece nesta terça-feira (18), mas acrescentou que ainda seria necessária uma reunião, na quarta-feira (19), com o prefeito.

Oliveira, por sua vez, afirmou que “a repressão fez as pessoas ficarem mais solidárias”. Além das redes sociais que serviram de ferramenta para disseminar o movimento, o militante acrescentou que, desde o dia 13, a postura da imprensa também mudou. “Quando atinge pessoas próximas, a gente tende a olhar diferente”, refere-se aos jornalistas que foram reprimidos pela polícia.

Durante os protestos desta segunda, Geraldo Alckmin anunciou à imprensa que estaria aberto a diálogos sobre tarifas. Enquanto não há de fato um acordo, a militante diz que as manifestações continuarão. “Se o governo não baixar a tarifa vamos continuar nas ruas”.
 

Veja, no vídeo, o programa gravado e transmitido ontem (17) pela TV Cultura.



 

 

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-lider-do-vem-pra-rua-trabalhou-para-uma-especie-de-cia/

 


Postado em 30 mar 2015



Não trabalhou no McDonalds

Não trabalhou no McDonalds

A grande mídia brasileira jamais decepciona quem não espera nada dela.

Considere o caso de Rogério Chequer, o novo herói da direita.

Nas últimas semanas, é uma figura ubíqua em jornais e revistas graças a um método infalível para quem quer holofotes: falar mal do governo.

Chequer, aos 46 anos, é o líder aparente de um obscuro movimento chamado Vem Pra Rua.

O VPR, agora, está pregando o impeachment de Dilma, por razões tão obscuras quanto o próprio grupo.

A pergunta essencial que um leitor espera ver explorada, na mídia, é esta: quem é este tal de Chequer, que se julga apto a cassar 54 milhões de votos?

Há uma informação chave sobre seu passado que merecia ampla e irrestrita informação.

E o que a mídia faz com ela? Ignora.

Chequer, num vazamento feito pelo Wikileaks, apareceu vinculado à Stratfor, uma empresa americana privada de inteligência que é conhecida como uma segunda CIA.

Convenhamos.

Chequer não viu seu nome ligado ao McDonalds ou à Disney.

A Stratfor fornece informações geopolíticas a empresas e agências governamentais americanas.

Chequer foi ao Roda Viva, comandado pelo Brad Pit de Taquaritinga. Ninguém, no pelotão de entrevistadores, e menos ainda o apresentador, perguntou a ele sobre a Stratfor.

Ele concedeu uma entrevista ao jornalista Pedro Dias Leite, da Veja. Mais uma vez: nenhuma menção à Stratfor.

O jornalismo acabou salvo no único território genuinamente livre da mídia nacional: a internet.

No Tijolaço, o blogueiro Fernando Brito – um dos melhores textos da imprensa brasileira, aliás – ofereceu à sociedade a chance de saber que Chequer aparentemente trabalhou na Stratfor.

Chequer tem tido dificuldades em explicar de onde vem o dinheiro do VPR.

Graças à incompetência (ou má fé) da imprensa brasileira, ele até aqui se livrou de explicar algo muito mais complicado: sua associação com uma empresa sempre comparada à CIA.

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