SÍNDROME DO BEIJA-FLOR

Narrativas de um Trabalhador de Saúde

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Já só caco véi nesse meu sertão / Tudo que juntei foi só pra ladrão



Arrumação

Elomar


Josefina sai cá fora e vem vê
Olha os forro ramiado vai chuvê
Vai trimina riduzi toda criação
Das bandas de lá do ri gavião
Chiquera pra cá já ronca o truvão
Futuca a tuia, pega o catadô
Vamo planta feijão no pó


Futuca a tuia, pega o catadô
Vamo planta feijão no pó
Mãe purdença inda num cuieu o ai
O ai roxo dessa lavora tardã
Diligença pega panicum balai
Vai cum tua irmã, vai num pulo só
Vai cuiê o ai, o ai da tua avó

Lua nova sussarana vai passá
Sêda branca, na passada ela levô
Ponta d´unha, lua fina risca o céu
A onça prisunha, a cara de réu
O pai do chiquêro a gata comeu
Foi um trovejo c´ua zagaia só
Foi tanto sangue que dá dó

Os cigano já subiro bêra ri
É só danos, todo ano nunca vi
Paciênca, já num guento as pirsiguição
Já só caco véi nesse meu sertão
Tudo que juntei foi só pra ladrão


Link: http://www.vagalume.com.br/elomar-figueira-de-melo/arrumacao-2.html#ixzz47EdckTeO
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Vídeo: Prêmio Nobel da Paz denuncia golpe

28/04/2016 Redação

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DEU A LOUCA NA DIREITA
A direita não vai conseguir apagar de sua biografia a tentativa de constranger o Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel, após ele falar de sua preocupação com o golpe em curso no Brasil.


http://www.ocafezinho.com/2016/04/28/video-premio-nobel-da-paz-denuncia-golpe/
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Fotógrafo brasileiro, vencedor do Prêmio Pulitzer, critica Rede Globo e denuncia golpe no Brasil

29/04/2016 Redação

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Vencedor do Prêmio Pulitzer, Maurício Lima denuncia golpe e critica Rede Globo durante discurso

Fotojornalista falou perante os 500 maiores líderes da imprensa mundial: "Eu sou contra o golpe”
por Alessandra Vespa, no Jornalistas Livres
O renomado fotógrafo brasileiro Maurício Lima denunciou o golpe contra a democracia em andamento no Brasil e criticou a Rede Globo durante discurso ao ganhar o prêmio jornalístico The John Faber Awards, nesta quinta-feira (28), em Nova York, Estados Unidos.
Após os agradecimentos, o jornalista falou sobre a situação política no País e se posicionou: “Eu acredito que todos aqui sabem o que está acontecendo no Brasil e eu gostaria de expressar meu suporte à liberdade de imprensa e à democracia, que é o exatamente o que não está acontecendo no Brasil neste momento”.
Antes de se retirar, Lima finalizou perante os 500 maiores líderes da imprensa mundial: “Eu sou contra o golpe”.
Enquanto falava, Maurício levantou uma placa escrito “Golpe Nunca Mais”, sendo que a letra “o” foi substituída pelo ícone da Rede Globo.
Na ocasião, Lima recebia o prêmio The John Faber Awards, da Overseas Press Club, que representa a melhor reportagem fotográfica internacional em jornal ou veículos de informação.
http://www.ocafezinho.com/2016/04/29/fotografo-brasileiro-vencedor-do-premio-pulitzer-critica-rede-globo-e-denuncia-golpe-no-brasil/
 
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quinta-feira, 21 de abril de 2016

# Tamu Fu.... faz tempo...



A indicação de Perrela para a comissão do impeachment traz uma questão: que deu do Helicoca? Por Joaquim de Carvalho

 
por : Joaquim de Carvalho
32 Comentários
Amigo de Aécio e dono do Helicoca: Perrela
Amigo de Aécio e dono do Helicoca: Perrela
A indicação do PTB para Zezé Perrella compor a comissão especial que vai analisar o impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal é uma boa oportunidade para saber o que aconteceu com os envolvidos na apreensão de quase meia tonelada de pasta base de cocaína, no helicóptero da família Perrella. Em poucas palavras, nada, não aconteceu nada.
O processo está na mesa do juiz federal Marcus Vinícius Figueiredo de Oliveira Costa, da Primeira Vara Federal Criminal do Espírito Santo, aguardando sentença, desde o dia 22 de outubro do passado, quando completou quase dois anos do flagrante da Polícia Federal em uma fazenda do município capixaba de Afonso Cláudio.
​
O helicóptero e a droga foram apreendidos no dia 23 de novembro de 2013, depois de uma viagem até o Paraguai, onde a droga foi embarcada. O helicóptero era pilotado por um funcionário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que tinha sido nomeado pelo deputado estadual Gustavo Perrella, filho do senador. O helicóptero ganhou nas conversas informais de funcionários da Justiça Federal no Espírito Santo o apelido de Helicoca.
Com o piloto lotado na Assembleia Legislativa, estava no Helicoca Alexandre José da Costa Júnior, também piloto, na época dono de uma escola de pilotagem no Campo de Marte, em São Paulo. Os dois viajaram de sexta a domingo, no Robinson 66, o R66, com documentação em nome da Limeira Agropecuária, empresa registrada em nome do filho deputado e de uma filha do senador.
O delegado da Polícia Federal que presidia o inquérito levou alguns dias para declarar, oficialmente, que a família Perrella não era investigada. Fez a afirmação depois de ler as mensagens trocadas entre os pilotos pelo celular, e concluiu que a operação era uma iniciativa dos dois pilotos. Juntamente com eles, foram presos um empresário do Rio de Janeiro e um jardineiro, que aguardavam em solo para descarregar e transportar a cocaína.
Um empresário do Espírito Santo, dono da fazenda programada para receber o pouso do Helicoca, foi indiciado, mas, como não estava presente no local do flagrante, respondeu ao inquérito em liberdade. Cinco meses depois do flagrante, no dia em que tomaria o depoimento dos quatro presos, a Justiça Federal adiou a audiência e colocou todos em liberdade.
Um ano depois, o empresário dono da fazenda também foi excluído do processo, a pedido do Ministério Público Federal, sob alegação de falta de provas e hoje respondem por crime de tráfico apenas os dois pilotos, o empresário do Rio de Janeiro e o jardineiro.
Mesmo que condenados, os quatro não serão presos, já que podem recorrer em liberdade e o juiz federal, na conversa informal que teve comigo depois de colocá-los em liberdade, disse que a prisão, pelo Direito brasileiro, não é regra no processo criminal, mas exceção. Quando conversamos, por mais de quatro horas em seu gabinete, Sérgio Moro e a Lava Jato não estavam presentes no noticiário.
O processo por tráfico de drogas no Espírito Santo corre sob sigilo parcial. Mas, conversando com advogados e representantes do Ministério Público, é possível saber que o inquérito da Polícia Federal deixou lacunas.
Por exemplo, o relatório sobre os celulares apreendidos com o empresário do Rio – Robson Ferreira Dias. — mostra que ele usava pelo menos três linhas, uma delas de prefixo 37, da região de Divinópolis, Minas Gerais, onde está o município de Cláudio, do primo de Aécio Neves, Kedo Tolentino, que já foi preso por negociar com um desembargador habeas corpus para libertar traficantes.
Na relação das chamadas encontradas nos aparelhos, o agente Pacheco encontrou algumas ligações para uma agência de comunicação instalada na avenida Luiz Carlos Berrini – eu entrei em contato com a agência e aguardo resposta, e é em razão disso que não divulgo o nome, já que as ligações podem não ter nenhuma relação com o flagrante da Polícia Federal.
Num manifestação do processo, o advogado Paulo Henrique da Costa Júnior, que defende o piloto que trabalhava para Gustavo Perrella, destaca algumas estranhezas da investigação da Polícia Federal.
Ele conta que a apreensão do Helicoca é um desdobramento de um antigo inquérito da Polícia Federal, que já dura mais de sete anos, que nasceu como fruto de um acordo do Brasil com a DEA, agência norte-americana de combate ao tráfico.
Apesar de antigo, o inquérito tem um saldo pequeno em prisões e apreensões de drogas. O advogado Paulo Henrique diz que uma equipe de policiais sabia do voo do Helicoca e poderiam ter feito a prisão num hotel na Grande São Paulo, onde a droga ficou escondida por uma noite e parte dela – cerca de cinquenta quilos – não seguiu para o Espírito Santo.
Os policiais poderiam ter feito a prisão também durante um pouso que o Helicoca fez em Minas Gerais, a poucos quilômetros de Cláudio, já que monitoravam as conversas dos pilotos.
“É razoável suspeitar que o flagrante no Espírito Santo pode ter sido feito por uma equipe da Polícia Federal que não tinha nenhuma relação com o grupo da PF que investiga tráfico internacional de drogas já há bastante tempo”, comentou.
Por que os policiais federais estavam lá, à espera do pouso do helicóptero do senador? Esta resposta não está no inquérito.
O que já está descartada é a versão, contada inicialmente pela PF do Espírito Santo, de que um grupo de PMs capixabas suspeitavam que alguma coisa estranha, possivelmente criminosa, poderia acontecer na fazenda de Afonso Cláudio naquele 23 de novembro.
Em razão da suspeita, acionaram a polícia federal, que mobilizou equipes e até um helicóptero para a operação. É uma história que não fecha, e a Justiça já a descartou, embora o processo não tenha sido anulado, como queriam os advogados, por flagrante forjado.
Mais frágil do que nariz de viciado em cocaína, o processo do Helicoca se arrasta no Espírito Santo. Mas, em Brasília, o dono do helicóptero – já devolvido à empresa da família – subiu à tribuna do Senado esta semana para pedir rapidez no julgamento da presidente Dilma Rousseff.
“Nós temos que votar isso rápido, presidente Renan. Temos que votar isso rápido, de uma maneira ou de outra, e virar essa página”, disse Zezé Perrella.
Para ele, não há dúvida sobre a culpa de Dilma. “O efeito das pedaladas é que foi, para mim, o mais devastador. É que, se as pedaladas não existissem, o presidente da República hoje era o Aécio Neves. O efeito das pedaladas fez com que o Brasil fosse mostrado de uma maneira colorida, como se não existisse problema nenhum. Houve para mim, nesse episódio, um estelionato eleitoral”, pontificou.
Seu pronunciamento, de pouco mais de oito minutos, foi interrompido por outro senador, que concordou com ele e o elogiou. Era Ricardo Ferraço, do PSDB. O Estado que ele defende? O Espírito Santo onde o Helicoca deixou quase meia tonelada de pasta base de cocaína. No Brasil, assim como na Colômbia da época de Pablo Escobar, a realidade é fantástica.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
 
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-indicacao-de-perrela-para-a-comissao-do-impeachment-traz-uma-questao-que-deu-do-helicoca-por-joaquim-de-carvalho/
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"Negra, porém bonita e inteligente”: quem é Tia Eron, deputada aliada de Cunha. Por Sacramento
 
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/negra-porem-bonita-e-inteligente-quem-e-tia-eron-deputada-aliada-de-cunha-por-sacramento/
Postado em 21 Apr 2016
por : Marcos Sacramento
22 Comentários


Entre os enigmas que fazem do Brasil um país desaconselhável para principiantes estão os negros que defendem os privilégios da elite branca.
A mais nova estrela dessa turma, capitaneada por Fernando Holiday, do MBL, é a deputada Tia Eron, do PRB da Bahia, partido ligado à Igreja Universal.
Eron ganhou fama após ingressar no Conselho de Ética da Câmara dos deputados, onde corre o processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha.
Ela ocupa a vaga deixada por Fausto Pinato (PP/SP), que renunciou, e pode ser um voto favorável ao deputado acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.
“É um presidente que fez essa Casa produzir como nunca, que limpou as gavetas de projetos que estavam parados, tem minha admiração e meu respeito. Mas na questão do processo, como julgadora, preciso fazer a análise, fazer a observação de tudo”, diz ela sobre o gangster que ajudou a colocar na presidência da Câmara.
Dias depois entrar na comissão, a deputada votou pelo impeachment da presidente Dilma, ocasião em que fez um discurso meritocrático ao estilo Holiday.
“Senhor presidentes, senhoras e senhores deputados, povo brasileiro, muito honrada nesta noite, porque eu sou a voz da mulher negra e da mulher nordestina, que não quer mais a migalha do governo federal, porque tem dignidade para trabalhar e para vencer”, gritou antes de votar “sim, sim, sim”.
Ela não explica quais migalhas são essas. Poderiam ser cotas raciais, mas em seu blog consta que ela comemorou a implantação de cotas nos concursos do judiciário e nos tempos de vereadora em Salvador deu entrada em dois projetos indicativos de reserva de vagas para negros em concursos públicos.
Apesar disso, votou pela injusto impedimento da chefe de um governo que em três anos inseriu 150 mil estudantes negros em universidades.
O que pode explicar a lealdade a um tipo como Cunha é a necessidade de seguir as ordens do partido e assim garantir o mandato. Embora mulher e negra, umas das 10 deputadas que se declaram pretas ou pardas, Eron não parece ser uma defensora ferrenha das minorias.
Nas postagens que faz nas redes sociais, há muitas referências ao presidente do partido, o advogado Marcos Pereira, e quase nada a assuntos pertinentes à comunidade negra, como o elevado percentual de pessoas desse grupo racial entre as vítimas de homicídio.
Em um post no seu blog oficial, em que aborda o voto feminino, ela sequer mencionou o nome de Antonieta de Barros, primeira mulher negra eleita deputada no país e uma das principais referências do movimento negro brasileiro.
Embora tenha projetos no campo racial, como o projeto de 1749/2015, que tipifica o crime de injúria racial, Tia Eron seguiu a orientação do partido e votou a favor da redução da maioridade penal, mesmo que a medida aumente o encarceramento de jovens negros.
As alianças com tipos conservadores como ACM Neto e Eduardo Cunha e a forma asséptica com que aborda o problema do racismo deixam a impressão de que Tia Eron é a típica negra que por má fé ou auto-ódio renega as origens para aproveitar as vantagens de se inserir em um ambiente de maioria branca.
Uma informação sutil disponível no site do partido corrobora com esta hipótese. Nesta página, a deputada se apresenta como Eron Vasconcelos Carvalho, formada em Administração de Empresas e Direito.
No site Câmara, contudo, a biografia aparece um pouco diferente: ela se apresenta com o humilde nome de Eronildes Vasconcelos Carvalho e informa ter curso superior incompleto.
Mas ela pode maquiar o nome, turbinar o currículo acadêmico e só abordar de leve a problemática racial que continuará sendo uma mulher negra.
Por mais que pareça inserida entre a maioria masculina e branca do Congresso, sempre vai surgir um lembrete do que a sociedade machista e racista pensa das negras, como o de um certo Luiz Carlos Nogueira ao elogiar a postura da deputada na votação do impeachment.
“Você é negra, porém bonita e inteligente. Votou como verdadeira patriota, pelo impeachment da Dilma”.
O trabalho parlamentar de Tia Eron ajudaria a tornar comentários como este cada vez mais raros, se ela não estivesse de conluio com conservadorismo que há séculos detém o poder.


(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Marcos Sacramento
Sobre o Autor
Marcos Sacramento, capixaba de Vitória, é jornalista. Goleiro mediano no tempo da faculdade, só piorou desde então. Orgulha-se de não saber bater pandeiro nem palmas para programas de TV ruins.
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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Vital Farias

Veja Margarida


Eu vou partir pra cidade garantida, proibida
arranjar meio de vida, Margarida
pra você gostar de mim
essas feridas da vida, Margarida
essas feridas da vida, amarga vida
pra você gostar...

| Veja você,
| arco-íris já mudou de cor
| uma rosa nunca mais desabrochou
| e eu não quero ver você
| com esse gosto de sabão na boca

veja meu bem, gasolina vai subir de preço
eu não quero nunca mais seu endereço
ou é o começo do fim ou é o fim...

Eu vou partir
pra cidade garantida, proibida
arranjar meio de vida, Margarida
pra você gostar de mim

Essas feridas da vida, Margarida
essas feridas da vida, amarga vida
pra você gostar de mim

Essas feridas da vida, Margarida
essas feridas da vida, amarga vida
pra você gostar de nós
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Peter Bjorn And John



Young Folks

If I told you things I did before
Told you how I used to be
Would you go along with someone like me?
If you knew my story word for word
Had all of my history
Would you go along with someone like me?
I did before and had my share
It didn't lead nowhere
I would go along with someone like you
It doesn't matter what you did
Who you were hanging with
We could stick around and see this night through
And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you
Usually when things has gone this far
People tend to disappear
No one will surprise me unless you do
I can tell there's something goin' on
Hours seem to disappear
Everyone is leaving I'm still with you
It doesn't matter what we do
Where we are going to
We can stick around and see this night through
And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you
And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you
Talking only me and you
Talking only me and you
Talking only me and you
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O Brasil virou mesmo desenho americano pra criança de péssima qualidade - É por isso que o Brasil não vai pra frente...



Procurador vertical se acha da "Liga da Justiça"

Ele, Moro e o o Procurador que opera no wi-fi de Deus
         publicado 19/04/2016              
santos lima foto_phixr.jpg
Foto retirada do facebook
No Uol:

Procurador da Lava Jato posta foto com camiseta com frase "Liga da Justiça"

O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, usou sua página pessoal no Facebook para publicar nesta terça-feira (19) uma foto na qual ele posa com uma camiseta cuja estampa é uma arte com as fotos dele, do juiz federal Sérgio Moro e do coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol. A arte ainda tinha as inscrições "República de Curitiba" e "Liga da Justiça".

Carlos Fernando é um dos procuradores mais frequentes nas entrevistas coletivas concedidas pela Lava Jato a cada nova fase. Pelo post publicado por Carlos Fernando, tudo indica que a camisa tenha sido um presente. "Agradeço o presente. O apoio da população é importante para a lava-jato [sic]", disse.

(...)
 http://www.conversaafiada.com.br/brasil/procurador-vertical-se-acha-da-liga-da-justica
 
 
 
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# Não quero que minha filha vire uma Fátima Bernardessssss



Reportagem sobre Marcela Temer gera reações irônicas na internet

Mulher do vice-presidente foi retratada pela revista Veja como "bela, recatada e "do lar""

20/04/2016 - 02h24min | Atualizada em 20/04/2016 - 08h32min
 
Grupos na internet reagiram com ironia à reportagem da revista Veja com um perfil de Marcela Temer, mulher do vice-presidente Michel Temer. Intitulada "Marcela Temer: bela, recatada e 'do lar'", a matéria a descreve como uma "vice-primeira dama do lar", que busca o filho do casal na escola, além de cuidar da casa e de "um pouco dela mesma". O texto entrou no ar no site da publicação na segunda-feira.

Foto: Revista Veja, reprodução
A publicação provocou reações nas redes sociais a partir da hashtag #belarecatadaedolar, com o compartilhamento de fotos de mulheres em bares, nuas ou fazendo gestos obscenos. Uma ferramenta para adicionar os dizeres às fotos, um tumblr e pelo menos três eventos no Facebook também foram criados. No Instagram, a hashtag somava 3.385 publicações até as 6h30min desta quarta-feira.
Além da ironia, a reação da internet ainda levanta a discussão sobre machismo e os padrões femininos, tema abordado em post pela blogueira Lola Aronovich.
"Vale ressaltar que primeira dama já é um termo machista porque não existe equivalente para homem. Não existe porque o que se espera é que o homem seja o político que está no poder, enquanto a mulher seja apenas sua esposa (decorativa e mãe, as duas missões exigidas das mulheres em qualquer posição)", escreveu Lola, professora de Literatura em Língua Inglesa da Universidade Federal do Ceará, que recentemente esteve em Porto Alegre para participar de um painel sobre feminismo no evento Conexões Globais.
Abaixo, algumas postagens nas redes:















 
http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2016/04/reportagem-sobre-marcela-temer-gera-reacoes-ironicas-na-internet-5782412.html#
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Revistinha de fazer cocô e consultório médico - Lástima pra cabeça do povoão # É por isso que o BRASIL não vai pra frente..

Bela, recatada e do lar: matéria da 'Veja' é tão 1792

A intenção é enaltecer Marcela Temer como a mulher que todas deveriam ser, à sombra, nunca à frente
por Djamila Ribeiro — publicado 20/04/2016 10h12, última modificação 20/04/2016 10h43
José Cruz / Agência Brasil
Marcela Temer
Temer e a mulher, Marcela, ao lado da presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto
 

Nesta semana a revista Veja fez uma matéria com Marcela Temer, esposa de Michel de Temer e, logo na manchete, a definiu assim: bela, recatada e do lar. O texto soava elogioso ao fato de Marcela ser discreta, falar pouco e usar saias na altura do joelho. Para boa feminista, meia imposição basta.
Fica evidente a tentativa da revista de fazer uma oposição ao que Dilma representa. Uma mulher aguerrida, forte, fora do padrão imposto do que se entende que uma mulher deve se comportar. Mais, é como se dissessem: mulher boa é a esposa, a primeira dama, a “que está por trás de um grande homem”.
É evidente a misoginia da qual a presidenta Dilma vem sendo alvo. Um homem no lugar dela não teria a capacidade questionada e nem sofreria ataques tão violentos como os que Dilma vem sofrendo daqueles que não respeitam a legalidade.
O discurso criminoso de Jair Bolsonaro, no dia da votação ilegítima do impeachment na Câmara, mostra isso. Bolsonaro fez alusão a Ustra, homem que comandou o DOI-Codi, e o chamou de "pavor de Dilma", que foi torturada na ditadura. Independentemente das críticas que se tenha ao governo, é evidente que ela vem sendo vítima de uma sociedade machista.
A matéria de Veja confirma isso ao enaltecer Marcela Temer como a mulher que todas deveriam ser, à sombra, nunca à frente. Destaco que não critico aqui Marcela e mulheres que possuem estilo parecido. O problema é julgar que esse modelo deve ser o padrão.
É não respeitar a mulher como ser humano, alguém que pode estar num lugar de liderança, e que tem o direito de ser como quiser sem julgamentos à sua moral ou capacidade.
Quando li a matéria me lembrei das revistas “femininas” da década de 50 que criavam estereótipos da dona de casa feliz, porém sempre arrumada e maquiada. Mas aí também lembrei que em 1792, Mary Wollstonecraft, escritora, já criticava essas imposições no livro Reivindicação dos direitos da mulher”, considerado um clássico feminista e publicado recentemente pela Boitempo Editorial.
Sobretudo no capítulo intitulado “Censuras a alguns dos escritores que têm tornado as mulheres objetos de piedade, quase de desprezo”, Wollstonecraft critica o modo pelo qual alguns escritores e pensadores retratam a mulher. Mesmo aqueles considerados iluministas, em relação à mulher não faziam uso da razão.
Em um trecho no qual critica o filósofo Rousseau, diz: “(...) passa a provar que a mulher deve ser fraca e passiva, porque tem menos força física do que o homem; e, assim, infere que ela foi feita para agradar e ser subjugada por ele e que é seu dever fazer agradável a seu mestre – sendo este o grande fim de sua existência”.
O lado bom da reportagem foi a campanha virtual que feministas lançaram logo após a matéria ir ao ar. Várias estão postando fotos fazendo coisas que a sociedade acredita não serem para uma mulher com a hashtag bela, recata e do lar.
Há fotos com mulheres bebendo, no bar, trabalhando, com roupas curtas, com o objetivo de mostrar que lugar de mulher deveria ser onde ela escolhe estar. Percebe-se como, apesar de alguns avanços que tivemos, a mentalidade machista perdura e é ainda tão 1792...

http://www.cartacapital.com.br/politica/bela-recatada-e-do-lar-materia-da-veja-e-tao-1792
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shame - shame - shame



Joaquim Barbosa fica chocado com a falta de modos no golpe; e olha que a Economist nem notou o Partido da Mulher Brasileira

20 de abril de 2016 às 03h25




image: http://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2016/04/captura-de-tela-2016-04-20-axxs-03.09.21.png
Captura de Tela 2016-04-20 às 03.09.21
Tem um certo tratamento, que é uma tentativa de desvalorizar, de diminuir, de colocar como sendo a mulher uma pessoa que não tem força para resistir à pressão, a mulher como um ser frágil. Isso é um absurdo e eu me rebelo contra isso. Dilma Rousseff, Palácio do Planalto, encontro com mulheres na rampa
O show de horrores e misoginia de domingo ainda teve outros capítulos. Dentre os deputados que não puderam comparecer a votação está Clarissa Garotinho, grávida de 35 semanas e que saiu de maca da última seção. A cada vez em que era citada recebia vaias. Uma mulher com 35 semanas de gestação não pode e não deve pegar avião por um motivo bem simples: a segurança do bebê que ela está quase parindo. Os homens não foram vaiados ou hostilizados. E isso em um plenário em que a maior parte dos votos foram justificados com o “pela minha família”. Carol Patrocinio, no HuffPost Brasil
por Luiz Carlos Azenha
Joaquim Barbosa está chocado. Faltaram modos ao golpe jurídico-midiático do último domingo. Barbosa expressou sua opinião em uma série de tuites. Ele, para decepção de muitos fãs, é contra o impeachment.
A ironia é que, com sua destemperada atuação de juiz-promotor durante o caso do mensalão, o ex-ministro assentou as bases do histrionismo judicial caçador de bruxas que hoje impede qualquer brasileiro de vestir vermelho nas ruas.
image: http://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2016/04/captura-de-tela-2016-04-20-axxs-03.13.23.png
Captura de Tela 2016-04-20 às 03.13.23
Se Barbosa era um show no tribunal, o herdeiro espiritual dele, o juiz Sérgio Moro, elevou o espetáculo a um novo patamar: a cenografia inclui homens fortemente armados e a constante vigilância dos helicópteros da Globo, que promove e vive do show desinformador.
Aos olhos gringos, estamos em profunda decadência: eles, que sempre nos associaram à brilhante Carmen Miranda, ficaram bem menos impressionados com o espetáculo do Paulinho da Força, que com uma das mãos coçava as partes no plenário, domingo, enquanto empunhava com a outra o cartaz sexista e misógino Tchau Querida.
Há uma clara associação entre a cena e uma estatística.
A média mundial de mulheres nos parlamentos federais é de 22%, chegando a 41% nos países nórdicos, passando pelos 27% das Américas, 25% da Europa, 18% dos estados árabes e chegando aos 11,5% do Brasil.
Entendeu, Barbosa? Dilma é você, de saias.
Nós também lamentamos que o Brasil tenha se tornado motivo de deboche com a vitória do Golpe dos Ladrões.
Menos pelas piadas da mídia internacional, já que muitas são derivadas do desejo não expresso de nos condenar como indignos de qualquer protagonismo internacional.
O que nos envergonha de verdade é o imenso fosso na percepção de um mesmo fato pelos correspondentes internacionais e pelos jornalistas brasileiros. Muitos destes condenam a forma do golpe, mas não o golpe; uma derrubada de Dilma com a mesma falta de argumentos, mas preservando a dignidade do rito, seria aceitável.
Aqui se observa a grande contradição entre os defensores do golpe com modos e a necessidade dos grandes roteiristas, cenógrafos e marqueteiros da patacoada: os donos da mídia.
Como sabemos, não foi por acaso que Eduardo Cunha marcou o show para um domingo, dia em que milhões estão em casa.
O espetáculo, embora grotesco para os olhos de fora, não foi resultado do acaso.
Toda aquela encenação era necessária para esconder a falta de argumentos diante dos milhões de brasileiros cuja vida política se dá através das emissoras de TV. Os cartazes, os cânticos, a gritaria, os bonecos — era tudo para não tratar o problema de forma racional, com ponderação de pós e contras, pensando no melhor rumo a seguir.
Não, o resultado estava pre-determinado e o show tinha o objetivo de mascarar que ele nasceu de um gol com a mão.
Nada neste golpe, aliás, tem sido por acaso. A tela dividida nas TVs, com o voto seguido de vibração popular, foi o grande momento confirmador — por isso era preciso tirar o som das vozes discordantes, introduzir repórteres quando elas se manifestavam, esconder as multidões que não interessavam.
O objetivo era construir o consenso entre a classe média e a grande maioria silenciosa, para a qual o repórter famoso, o palhaço e o deputado são todos celebridades, apenas com capacidades distintas na hora de dar cambalhota.
Em vez do debate politizador, uma contagem literalmente regressiva.
Se vivemos num simulacro, que pelo menos seja divertido:
A lista da Economist, compartilhada em inglês 19 mil vezes mundo afora:
Pelo aniversário de minha neta
Pelos fundamentos da Cristandade
Por Bruno e Felipe
Pelos maçons do Brasil
Para os produtores rurais, porque se eles não plantarem não haverá almoço nem jantar
Contra a proposta de mudança de sexo de crianças em idade escolar
Para acabar com as vantagens de ser desempregado ou vagabundo
Pela Congregação Quadrangular
Pelos velhos e as crianças
Pelo fim da dependência do Bolsa Família
Para minha mãe Lucimar
Pela Renovação Carismática
Pelos médicos brasileiros
Para acabar com a CUT e seus líderes
Pelo amor ao País
Pelo fim do escândalo da Petrobras e daqueles que lucraram com ele
Pela República de Curitiba
Em memória do meu pai
Por Campo Grande, a morena mais adorada do Brasil
Pelo controle das armas
Porque comunismo é o que ameaça este País
Para o povo pioneiro e sem medo de Rondônia
Pela BR 429
Por todos os corretores de seguros
Para minha filha que vai nascer, Manoela
Para minha mãe de 93 anos de idade que está em casa
Em homenagem ao fundador de minha cidade
Pela paz em Jerusalém
Para o melhor estado, Tocantins
Pela minha mãe, que está lutando pela sua vida
Pelo setor que gera riqueza, o agronegócio
Para o meu filho Breno e a amada Polícia Militar de São Paulo
Pelos militares que assumiram o poder em 1964
Para que a gente não se torne vermelho como a Venezuela e a Coreia do Norte
Para o meu pai de 78 anos que me ensinou a palavra de Deus
Para Sandra, Erica, Vitor, Jorge e meu neto que vai nascer
Para o meu estado de São Paulo, governado nos últimos 20 anos pelos políticos honestos de meu partido (risos generalizados)
Para minha mulher e filha, meu melhor eleitorado
Um tributo às minhas verdadeiras riquezas, minhas filhas
Por um fim aos coroneis
Para os soldados das Forças Armadas que agora são aposentados sem salário
Em lembrança a meu pai Roberto Jefferson
Para Carlos Alberto Ustra, o terror da Dilma
Para os sem teto que dormem na rua, nascem na rua, morrem na rua
Para que o governo defenda outra vez a nação de Isael
Pela ciência e tecnologia
Pela minha mulher Mariana e minha pequena filha Mariana
Contra a ditadura bolivariana
Pelos caminhoneiros
Por homens livres e honestos
Pela honra do povo de Minas Gerais
Pela Cançao Nova e pelos brasileiros dependentes de drogas
Pela minha tia Eurides, que cuidou de mim quando eu era pequena
Para você, mãe
Pelas tradições libertárias de Minas Gerais
Esquedi de citar meu filho, para voce, Paulo Henrique, beijo
Pelo hospital do câncer
Em tributo às vitimas da BR 251
Pela honra da bandeira de Minas Gerais
Sou líder da maioria, não sou líder da minoria
Se serve de consolo ao Joaquim Barbosa, fique tranquilo: os britânicos da Economist passaram batido pelo Partido da Mulher Brasileira, cujo único parlamentar é homem.
 
http://www.viomundo.com.br/denuncias/pela-minha-tia-eurides-joaquim-barbosa-fica-chocado-com-a-falta-de-modos-no-golpe-os-britanicos-ainda-nao-notaram-o-partido-da-mulher-brasileira.html
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terça-feira, 19 de abril de 2016



Desenhando a trajetória do cuspe até Bolsonaro
http://jornalggn.com.br/luisnassif
ter, 19/04/2016 - 19:22

Vídeo produzido para o Canal das Bee
Precisamos falar sobre o cuspe de Jean Wyllys e, principalmente, não confundir a reação do oprimido com a violência do opressor. Afinal, LGBT tem que aguentar bullying na escola. Preconceito no trabalho. Descaso na política. Violência em casa. Negação de direitos. Etc. E tudo isso, enquanto nos xingam. Mas xingam muito. Xingamentos para tentar abalar nossa vida mesmo. Xingam, xingam, xingam. Aí quando decidimos reagir é a gente que não se dá o respeito.

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

"Só faltaram mandar um beijo para o papai, a mãe e a Xuxa. Um deputado gay é hostilizado e humilhado publicamente – nota: a cusparada de Jean Willys me representa."


Quem nos salvará de nossos ‘salvadores’? Por Nathalí Macedo

Postado em 18 Apr 2016
por : Nathali Macedo
38 Comentários
Charge de Latuff
Charge de Latuff
Assistir à votação do Impeachment foi uma tortura. Também pelo golpe em curso no Brasil, é claro, mas, para além disso, é triste ver que os nossos representantes no Congresso Nacional – ou a maioria deles – não são só golpistas: eles são completos ignorantes políticos. Não conseguem sequer disfarçar a própria sordidez com meia dúzia de palavras bonitas, como fizeram outrora: dedicam o próprio golpismo aos seus familiares e dão as costas com suas caras de vitoriosos. Os “representantes do povo” escancararam as suas intenções.
Nós já as conhecíamos, é verdade, mas ver a sordidez, o golpismo e a misoginia sendo televisionados e comemorados por muitos beira o desesperador.
Foi desesperador, vergonhoso e triste ver todas aquelas caras masculinas, brancas, calvas e de meia idade defendendo os próprios interesses com discursos vazios e enaltecidos por uma direita ainda mais ignorante e ainda mais vazia.
Homens brancos, heterossexuais, misóginos, sexistas, golpistas e elitistas estão falando por nós.
E quando estes homens julgam uma mulher íntegra baseados na família, em deus e na moral que não têm, levantando plaquinhas com os dizeres “tchau, querida” – nada do que já não tenhamos visto – a democracia agoniza. A igualdade pede as contas.
Chegamos a um ponto em que deputados dedicam seus votos pró-golpe às suas esposas, seus filhos que acabaram de trocar os dentes, suas avós, seus netos. Só faltaram mandar um beijo para o papai, a mãe e a Xuxa.
Não mencionam a democracia, a Constituição ou o Povo: a eles só interessam os seus, como sempre foi, mas agora, mais do que nunca, eles não fazem questão de disfarçar. Nós e a democracia somos tratados feito idiotas em rede nacional e isso é ridiculamente naturalizado.
A misoginia está estampada em placas verdes e amarelas dentro do Congresso Nacional e no sorriso cínico de Eduardo Cunha, o réu que conduz a comissão de impeachment: seria cômico se não fosse trágico.
Um deputado gay é hostilizado e humilhado publicamente – nota: a cusparada de Jean Willys me representa -, Bolsonaro menciona um torturador da ditadura como herói e é aplaudido pelos outros fascistas. A impressão – desesperadora, porque não há outro adjetivo – é que esse circo está fora de controle.
O que eu, particularmente, não sabia e temia perceber é que aqueles que ocupam as cadeiras do Congresso Nacional já não têm a menor vergonha de expor suas motivações sórdidas, não disfarçam a misoginia, a atuação política dedicada e motivada por seus próprios interesses, a ignorância maquiada por berros de “voto sim pelo fim da corrupção” – e metade do povo brasileiro continua fechando os olhos diante do óbvio.
Se são estes que vão salvar o Brasil, quem nos salvará deles? Quem nos salvará do machismo institucionalizado, do conservadorismo assassino, da homofobia caricata no Congresso Nacional?
No país dos homens, dos ricos e dos brancos, a democracia agoniza. Tchau, querida. Descanse em paz.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/quem-nos-salvara-de-nossos-salvadores-por-nathali-macedo/
 
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"Em contrapartida, o hospital privado gerido pela família da deputada que diz querer "melhorar" o país teria sido beneficiado com os procedimentos retirados da rede pública." TRISTE>>>>>>>>>>>>TRISTE>>>>>>>>TRISTE>>>>>>>>>>TRISTE>>>>>>>>>>>>TRISTE>>>>>>>



Mencionado como exemplo de conduta, prefeito de Montes Claros foi detido acusado de desvios na saúde do município
Estadão Conteúdo
Reprodução/Facebook
"Começou a sessão histórica", disse deputada Raquel Muniz antes de votar por impeachment

Na manhã desta segunda-feira (18), um dia após ser elogiado por sua mulher na votação do impeachment no plenário da Câmara, o prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Adriano Borges Muniz (PSB) foi preso pela Polícia Federal junto com a secretária de saúde do município, Ana Paula Nascimento. As detenções ocorreram dentro da operação Máscara da Sanidade II - Sabotadores da Saúde, que investiga fraudes para favorecer hospitais privados ligados ao prefeito.
A deputada Raquel Muniz (PSD-MG) citou o marido ao proferir seu voto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Meu voto é para dizer que o Brasil tem jeito, o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão", afirmou a deputada durante a votação que, com 367 votos, autorizou a continuidade do processo de afastamento da petista. “Meu voto é pelo Brasil”, concluiu a parlamentar.
Menos de 24 horas depois da menção, Ruy Muniz foi preso pela PF na capital federal. Segundo as investigações, o grupo do prefeito teria atuado para inviabilizar os hospitais públicos da cidade. Somente em outubro de 2015, segundo a Polícia Federal, o grupo do prefeito retirou cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais públicos municipais.
Em contrapartida, o hospital privado gerido pela família da deputada que diz querer "melhorar" o país teria sido beneficiado com os procedimentos retirados da rede pública. Além disso, de julho de 2015 até agora, Ruy Muniz se aproveitou do cargo e utilizou verba pública para promover nos principais veículos de comunicação regionais "uma ampla e intensa campanha difamatória contra os hospitais públicos e filantrópicos 'concorrentes', inclusive lançando mão de dados e informações falsas", diz a nota da Polícia Federal.
Ao todo, foram expedidos oito mandados judiciais pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região: quatro de busca e apreensão, dois de busca pessoal, além de dois de prisão preventiva. 
O prefeito e a secretária de Saúde já são alvo de denúncia no TRF1 e devem responder pelos crimes de falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação, estelionato, prevaricação e peculato (desvio de dinheiro). Se condenados, podem pegar mais de 30 anos de prisão. Procurada, a prefeitura de Montes Claros informou que vai divulgar nota ainda na tarde desta segunda (18).
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-04-18/elogiado-em-votacao-do-impeachment-marido-de-deputada-e-preso-pela-pf.html
 
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sábado, 16 de abril de 2016

Temer

 


  •  
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“A verdadeira educação faz cidadãos indóceis e difíceis de governar”



Safatle: o caminho é a insubmissão a Temer até que ele caia

Postado em 15 de abril de 2016 às 9:50 pm
 
De Safatle, na Folha:
(…)
Temer agora quer se apresentar como líder de um governo de “salvação nacional”. Ele deveria começar por responder quem irá salvar o povo brasileiro dos seus “salvadores”. Seu partido, uma verdadeira associação de oligarquias locais corruptas, é o maior responsável pela miséria política da Nova República, envolvendo-se até o pescoço nos piores casos de corrupção destes últimos anos, obrigando o país a paralisar todo avanço institucional que pudesse representar riscos aos seus interesses locais.
Partido formado por “salvadores” do porte de Eduardo Cunha, Renan Calheiros, José Sarney, Sérgio Cabral e, principalmente, o próprio Temer. Pois nunca na história da República brasileira houve um vice-presidente que conspirasse de maneira tão aberta e cínica para derrubar o próprio presidente que o elegeu.
Em qualquer país do mundo, um político que tivesse “vazado” o discurso no qual evidencia seu papel de chefe de conspiração seria execrado publicamente como uma figura acostumada à lógica das sombras. No Brasil de canais de televisão de longo histórico golpista, ele é elevado à condição de grande enxadrista do poder.
Mas não havia outra chance para tal associação de oligarcas conspiradores. Afinal, eles sabem muito bem que nunca chegariam ao poder pela via das eleições.
Esta Folha publicou pesquisas no último domingo que demonstravam como, se a eleição fosse hoje, Lula, apesar de tudo o que ocorreu nos últimos meses, estaria à frente em vários cenários, Marina em outros. O eixo central da oposição golpista, a saber, o PSDB, não estaria sequer no segundo turno. Temer, que deveria também ser objeto de impeachment para 58% da população, oscilaria entre fantásticos 1% e 2%.
Estes senhores, que serão encaminhados ao poder a partir de segunda-feira, têm medo de eleições pois perderam todas desde o início do século. Há de se perguntar, caso fiquem no poder, o que farão quando perceberem que poderão perder também as eleições de 2018.
Os que querem comandar o país a partir de segunda-feira aproveitam-se do fato de o país estar em uma divisão sem volta. Eles governarão jogando uma parte da população contra a outra para que todos esqueçamos que, na verdade, são eles a própria casta política corrompida contra a qual todos lutamos.
Diante da crise de um governo Dilma moribundo, outras saídas, como eleições gerais, eram possíveis. Elas poderiam reconstituir um pacto mínimo de encaminhamento de antagonismos. Mas apelar ao poder instituinte não passa pela cabeça de quem sempre sonhou em alcançar o poder por usurpação.
Diante da nova realidade que se anuncia, só resta insistir que simplesmente não há mais pacto no interior da sociedade brasileira e que nada nos obriga à submissão a um governo ilegítimo. Nosso caminho é a insubmissão a este falso governo, até que ele caia.
Este governo deve cair e todos os que realmente se indignam com a corrupção e o desmando devem lutar sem trégua, a partir de segunda-feira, para que o governo caia e para que o poder volte às mãos da população brasileira.
Àqueles que estranham que um professor de universidade pública pregue a insubmissão, que fiquem com as palavras de Condorcet: “A verdadeira educação faz cidadãos indóceis e difíceis de governar”. Chega de farsa.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/safatle-o-caminho-e-a-insubmissao-a-temer-ate-que-ele-caia/
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sexta-feira, 15 de abril de 2016


A pele que está a prêmio não é a da Dilma, nem a do Lula, nem mesmo as do Temer e do Cunha. É A SUA

 
 
 
http://www.mariolobato.blogspot.com.br/
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quinta-feira, 14 de abril de 2016


Verissimo: “Foi o fim da ilusão de que qualquer governo com pretensões sociais poderia conviver com os donos do dinheiro”

 
Gosto de imaginar a História como uma velha e pachorrenta senhora que tem o que nenhum de nós tem: tempo para pensar nas coisas e para julgar o que aconteceu com a sabedoria — bem, com a sabedoria das velhas senhoras. Nós vivemos atrás de um contexto maior que explique tudo mas estamos sempre esbarrando nos limites da nossa compreensão, nos perdendo nas paixões do momento presente. Nos falta a distância do momento. Nos falta a virtude madura da isenção. Enfim, nos falta tudo o que a História tem de sobra.
Uma das vantagens de pensar na História como uma pessoa é que podemos ampliar a fantasia e imaginá-la como uma interlocutora, misteriosamente acessível para um papo.
— Vamos fazer de conta que eu viajei no tempo e a encontrei nesta mesa de bar.
— A História não tem faz de conta, meu filho. A História é sempre real, doa a quem doer.
— Mas a gente vive ouvindo falar de revisões históricas…
— As revisões são a História se repensando, não se desmentindo. O que você quer?
— Eu queria falara com a senhora sobre o Brasil de 2016.
— Brasil, Brasil…
— PT. Lula. Impeachment.
— Ah, sim. Me lembrei agora. Faz tanto tempo…
— O que significou tudo aquilo?
— Foi o fim de uma ilusão. Pelo menos foi assim que eu cataloguei.
— Foi o fim da ilusão petista de mudar o Brasil?
— Mais, mais. Foi o fim da ilusão que qualquer governo com pretensões sociais poderia conviver, em qualquer lugar do mundo, com os donos do dinheiro e uma plutocracia conservadora, sem que cedo ou tarde houvesse um conflito, e uma tentativa de aniquilamento da discrepância. Um governo para os pobres, mais do que um incômodo político para o conservadorismo dominante, era um mau exemplo, uma ameaça inadmissível para a fortaleza do poder real. Era preciso acabar com a ameaça e jogar sal em cima. Era isso que estava acontecendo.
Um pouco surpreso com a eloquência da História, pensei em perguntar qual seria o resultado do impeachment. Me contive. Também não ousei pedir que ela consultasse seus arquivo e me dissesse se o Eduardo Cunha seria presidente do Brasil.
Eu não queria ouvir a resposta.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/verissimo-foi-o-fim-da-ilusao-de-que-qualquer-governo-com-pretensoes-sociais-poderia-conviver-com-os-donos-do-dinheiro/
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Missão cumprida? Moro diz que quer encerrar a Lava Jato em dezembro. Por Kiko Nogueira

 
Aponte os sete erros desta foto
Aponte os sete erros desta foto

Espera um pouco.
Sergio Moro, o Joaquim Barbosa da vez, referência moral, ética, espiritual e política para os cidadãos de bem, homem que até ontem prometia uma faxina nessa draga — está jogando a toalha?
Agora?
Segundo o Estadão, Moro gostaria que a Lava Jato fechasse a tampa no final do ano. A sucessão de operações iniciadas em 2014 poderia, veja só, “provocar desgaste até mesmo na opinião pública”.
“Terminar até dezembro a parte da primeira instância é uma expectativa ou um desejo”, confidenciou ele.
Segundo o jornal, apesar da solidariedade nas redes sociais e eventos, ele teria ficado “consternado” com “manifestações de raiva e intolerância” das últimas semanas.
Estas se deram depois da condução coercitiva de Lula. A culpa é sempre de Lula, note. Pelo ódio de classes, pelo H1N1, pelo Botafogo, pela onda de calor no outono, pela extinção dos pandas e pela destruição do Templo de Salomão.
Diz o jornalista Fausto Macedo, depositário de vazamentos ao longo dos últimos anos: “Ele acredita que chegou a hora de outras instituições, e também a sociedade, se empenharem para alcançar mudanças importantes que possam levar a um combate mais eficaz à corrupção e à redução do quadro de impunidade.”
No momento em que uma dupla de meliantes pode tomar de assalto o país, inclusive com a promessa de acabar com apurações de seus crimes pelo time de Moro — ele resolve se fazer de cansado?
Michel Temer vaza um áudio com um pronunciamento de 15 minutos sobre seu plano de governo em que a palavra corrupção não é mencionada. E Moro não tem nada a dizer a não ser que vai parar?
Missão cumprida? O plano, então, era punir apenas o PT? O objetivo era ajudar a tirar a petralhada do poder e agora deu?
Você precisa de muita ingenuidade para acreditar que o timing é pura coincidência e que o valente magistrado está com medo de represálias. Se está, é igualmente patético.
Eu me lembrei de um faroeste espaguete dos anos 70 com fenomenal Lee Van Cleef no papel de pistoleiro de aluguel. Ele fala o seguinte, a certa altura: “No budismo, a gente aprende que não existem coincidências, é tudo causa e efeito. Se foi a palavra certa na hora exata, não foi por acaso”.
Pena dos coxinhas que ocuparam avenidas pedindo a prisão dos corruptos, a limpeza da política, a extinção dos ladrões, a punição para a roubalheira etc etc. Pena dos imbecis que seguraram estandartes com a foto de Sergio Moro, guerreiro do povo brasileiro.
Pensando bem, pena nenhuma. Nasce um otário a cada minuto.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/missao-cumprida-moro-diz-que-quer-encerrar-a-lava-jato-em-dezembro-por-kiko-nogueira/
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OK - Vocês venceram! Parabéns! Daqui a 50 anos (se existir planeta terra até lá) teremos outra chance de tentar uma novo modo de sociedade... vamos levando a vida. Tem outra opção?



Brito questiona "acerto": Cunha absolvido na Câmara

Ao mesmo tempo, Moro já fala em encerrar a Operação Lava Jato

             
sobraram
Charge de Ivan Cabral
O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:


O “acerto” começou. Cunha absolvido na Câmara. Moro fala em encerrar Lava Jato

A Folha já deu ontem: o deputado que foi retirado da relatoria do caso Eduardo Cunha na Comissão de Ética da Câmara por ter apresentado um relatório por sua cassação, renunciou ontem a sua vaga no colegiado. Fausto Pinatto, que chegou a receber ameaças por isso, não diz, mas é óbvio que sabe que, vencendo, Cunha o esmagaria.

E o Estadão, numa discreta matéria, registra que Moro sonha com fim da Lava Jato até dezembro.

Missão cumprida. Derrubado o governo, “tudo como dantes no quartel de Abrantes”.

Nas contas deles, não entra, senão como massa de manobra, o povo brasileiro.

Despertaram-lhe, com uma campanha de mídia, os seus “instintos mais primitivos”, criando uma legião de Robertos Jeffersons.

Contra isso, só bem tarde, mas de maneira crescente, ergueu-se a nação sadia, tolerante, legalista.

Os homens do poder político e econômico, agora, acham que podem, simplesmente, desligar a máquina monstruosa que acionaram.

Não podem, porque  se despertou um processo político-social que já não depende dela para andar.

A história está nas ruas.
 
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/brito-questiona-acerto-cunha-absolvido-na-camara
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Society - Eddie Vedder



Sociedade
É um mistério para mim
Nós temos uma ganância com a qual concordamos
Você pensa que você tem que querer mais do que precisa
Até você ter isso tudo, você não estará livre

Sociedade, essa raça louca
Espero que você não esteja tão só sem mim

Quando você quer mais do que possui
Você pensa que precisa
E quando você pensa Mais do que você quer
Seus pensamentos Começam a sangrar
Acho que preciso Encontrar um lugar maior
Pois quando você tem Mais do que você pensa
Você precisa de mais espaço

Sociedade, essa raça louca
Espero que você não esteja tão só sem mim
Sociedade, realmente loucos
Espero que você não esteja tão só sem mim

Existe esses que pensam que mais é menos, menos é mais
Mas se menos é mais, como você pode continuar pontuando?
Significa que a cada ponto que você marca, sua pontuação cai
Meio que parece estar começando do topo
Você não pode fazer isso

Sociedade, essa raça louca
Espero que você não esteja tão só sem mim
Sociedade, realmente loucos
Espero que você não esteja tão só sem mim

Sociedade, tenha pena de mim
Espero que não fica com raiva, se eu não concordar
Sociedade, realmente loucos
Espero que você não esteja tão só sem mim

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domingo, 10 de abril de 2016



Relato emocionante sobre a tragédia em Quedas do Iguaçú: "Tio, eles mataram nós, eles mataram nós..."



por Nélio Spréa no FB 

Ainda em choque com a situação, deixo aqui pequenas centelhas de luz no lusco fusco dos fatos, pois clarear as coisas no todo não me cabe, nem tampouco sou eu digno da altivez daquela gente para estar aqui, em nome deles, falando com maior exatidão qualquer coisa. Posso no entanto contar algo porque eu estava lá no acampamento, com as crianças da Escola Itinerante do MST, produzindo um documentário do qual estão participando escolas de diversos contextos socioeconômicos. Comigo, estava também a equipe de gravação. Não temos imagens da tragédia. Não estávamos no local em que tudo aconteceu, mas pude conversar com os feridos na sequência do ocorrido e ver as condições em que se encontrava a caminhonete deles, completamente alvejada por balas.

Quero dizer antes de mais nada que tenho um amor aqui dentro me estrangulando, querendo sair. Se para alguns a exacerbação dos ânimos culmina em ódio, comigo ocorre algo na direção contrária. É o amor que me exacerba os âmagos e me tira o sono.

Preciso dizer também que tenho uma obsessão pelo diálogo. Às vezes alguém me avista lá em cima do muro, o grande muro que separa pessoas. O muro representa a falta de habilidade de irmos ao encontro do outro pra dialogar. Quando perdemos esta condição de superar o muro e ir na direção do outro para compreendê-lo, é porque já estamos decididos a nos separar dos outros. No meu caso, não sei se por sanidade, ou se por demência, o outro gera fascínio.

Eu acho mesmo que peguei o jeito de escalar o grande muro que separa pessoas. Eu vivo subindo lá. Eu preciso sempre ver o que há do outro lado. Se estou aqui, me pergunto sobre como é o outro lado, e pra lá eu vou. Por isso, estou sempre passando ali por cima do grande muro, de lá pra cá, daqui pra lá, pra poder acessar o outro lado. E as pessoas, às vezes, me avistam bem no momento em que estou lá em cima, que é onde a gente se torna mais visível.

Mas não dá pra saber direito o que existe no além-muro sem superá-lo, sem ir ao encontro do outro. E não adianta você apontar o dedo e me dizer o que tem lá. Eu tenho que descer e chegar perto. Eu prefiro mesmo estar em constante movimento. Eu escalo o muro, avisto o outro lado, mas não consigo ficar lá em cima apenas observando. Eu tenho uma ânsia de ir na direção das pessoas para conhecê-las.

E quando já lá do outro lado estou, circulando, conhecendo, trocando, não sinto necessidade de cravar os pés ali, travando meu movimento. Pelo contrário, o desejo de compartilhar as novas referências ali colhidas, as descobertas, me impulsiona ainda mais o movimento. Ficar travado em um dos lados me esvaziaria o amor, porque o amor que aprendi a cultivar só pode ser abastecido diante da descoberta da diferença. É a compreensão da diferença que, no meu caso, produz amor.

Entendo que, em situações limite, essa escalada a que simbolicamente me refiro, esse movimento de superar o muro, torna-se cada vez mais difícil. Pedras grandes e pontudas voam por cima do grande muro que separa pessoas, porque um lado está tentando acabar com o outro. E se você vai passar ali por cima, uma das pedras vem e te arregaça. Aí você cai de lá de cima. E, por nunca ter cravado o pé daquele lado em que você caiu, agora pode ser que ninguém mais te reconheça ali.

Bem, dito isso, menciono a seguir impressões sobre o que eu e a equipe do documentário vivenciamos em Quedas do Iguaçu, na cidade e no acampamento Dom Tomás Balduíno, onde há cerca de um ano vivem 1.500 famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais, com suas crianças, com seus bebês, com seus sonhos de melhoria das condições precárias de vida nas quais, muitos ali, sempre estiveram.

- Conforme relato dos cerca de 25 homens e mulheres que estavam presentes no local da tragédia, não houve um confronto, mas sim uma ação violenta contra eles e a consequente tentativa de fuga dos trabalhadores. Na versão da polícia, que é a que predomina nos noticiários e cai no gosto popular, os trabalhadores sem terra fizeram uma emboscada. Quem faz a emboscada atira, ataca, certo? E quem sofre a emboscada é atacado, sim? Os tiros, se não matam, deixam muitas evidências, ainda mais envolvendo tanta gente. No entanto, não temos notícias de policiais ou seguranças da Araupel feridos ou mortos, nem marcas de bala em viaturas da polícia. Os feridos e mortos foram os trabalhadores rurais. Vi os feridos sendo trazidos de volta para o acampamento, com tiros nas costas. Os tiros foram nas costas, na parte de trás da perna, nas nádegas, etc, porque eles corriam enquanto estavam sendo baleados. Vi a caminhonete que os carregava, toda perfurada com buracos de bala. Não há como precisar exatamente como as coisas se deram lá, mas uma coisa é certa, a ideia de que foi uma emboscada feita pelos sem terra não se sustenta, não condiz com o que pude ver lá.

- O tal apagar do incêndio, razão pela qual a polícia e os seguranças da Araupel teriam entrado na área deste acampamento, está sendo amplamente questionado pelos trabalhadores. Eles suspeitam tratar-se de uma armadilha que os atrairia pra lá. No momento em que por lá passaram, foram surpreendidos pela polícia entrincheirada, que não estabeleceu nenhum tipo de diálogo com o grupo, e avançou atirando, conforme me relataram alguns trabalhadores que conseguiram escapar.

Algumas informações obtidas na cidade podem também ajudar a pensar o caso.

- Havia um grande número de policiais na cidade nos últimos dias. Os hotéis estavam lotados. Muitas viaturas da Rotam - PR circulavam pela cidade. Não tenho informações amplas sobre as razões de tamanha mobilização do efetivo estadual nessa pequena e pacata cidade. Mas ela coincide com uma série de outros procedimentos do governo estadual no sentido de reunir força policial na região, como a nomeação do novos secretário de segurança e a saída recente da Força Nacional de Segurança que lá estava a pedido do governador.

- Consegui no mesmo dia da tragédia conversar com policiais no centro da cidade, em frente ao hospital que socorria os feridos. Eles não tinham como passar muitas informações sobre o ocorrido, mas não puderam esconder em suas expressões a perplexidade, a incerteza, talvez até o medo. Muitos deles, assim como muitos de nós, não encontraram em suas histórias de vida condições suficientes de reflexividade para que pudessem, por si mesmos, compreender quem são os trabalhadores sem terra, como se organizam no cotidiano e como cultivam valores fundamentais de socialidade. Não tenho dúvidas de que estes homens policiais, também pais de família e trabalhadores, são também, de algum modo, vítimas de uma estrutura maior, política, econômica, que nos recobre de tal modo, que nem mesmo conseguimos senti-la, quanto mais compreendê-la.

- Os pais de algumas crianças da Escola comentaram que, nas últimas duas semanas, estavam evitando ir à cidade, pois com a saída da Força de Segurança Nacional, as abordagens policiais se intensificaram e muitos jovens trabalhadores estavam sendo agredidos e humilhados nas revistas feitas pela polícia militar do Estado do Paraná.

- Pude notar surpreso que a presença da polícia na cidade estava desencadeando um incomodo nos moradores de Quedas do Iguaçu que, não de forma unânime, vêm com bons olhos os trabalhadores sem terra. Conversei com comerciantes e empresários da região central da cidade durante os dias que passamos lá. Me surpreendeu a ampla aceitação e o bom convívio que se dá entre eles e os acampados. Por mais precária que seja a condição econômica dos acampados, a presença deles gera aquecimento da economia local. Perguntei se havia muitos assaltos na região e me disseram que sempre houveram situações de criminalidade na cidade, mesmo antes da chegada do MST. Com a chegada deles, não houve aumento da criminalidade. O fato é que, do ponto de vista de muitos comerciantes, é notável a diferença entre o antes e o depois. A expectativa pela desapropriação e concessão das terras é grande, pois toda renda gerada com o uso daquelas terras ficará na cidade, fortalecendo a economia local, o que pode gerar benefícios de toda ordem pra comunidade.

- Ouvi também depoimentos que invertem a velha lógica da exclusão sistemática dos mais vulneráveis pelos mais favorecidos economicamente, como o que me relatou um morador, em frente ao hospital que recebia os feridos. Eu me aproximei dele e puxei conversa. Talvez pelo fato dele estar muito bem vestido e ter saído de um carro de alto valor financeiro, supus que ouviria dele uma versão daquelas que imediatamente criminaliza e condena os mais fracos. Engano. Pude ouvir ele me dizer que a culpa não foi dos policiais, não foi dos trabalhadores, mas da Secretaria de Segurança do Estado, que decidiu colocar à disposição da Araupel um grande efetivo policial, porque o novo Secretário de Segurança foi eleito deputado nas últimas eleições com recurso doado pela Araupel. Dizia ele também que o secretário de segurança do estado foi nomeado com a tarefa de resolver a questão agrária em Quedas do Iguaçu.

Parece óbvio o que vou dizer, parece mesmo simples de compreender, chega a ser meio infantil afirmar isso... Mas não é! Não está ao alcance de muita gente grande a compreensão de que a questão agrária em Quedas do Iguaçu, ou em qualquer outro lugar do mundo, jamais poderá ser resolvida por uma Secretaria de Segurança ou por uma força policial. Pelo contrário, o uso das forças repressivas e da violência tendem a intensificar a problemática agrária, amplificando os conflitos e aumentando significativamente a criminalidade a curto e longo prazo.

Eu aqui escrevendo, mas nada me alivia. As palavras esfriam na mesma hora que vão pro texto. Permanece aquecida, em brasa, nas vísceras, a dor de ter presenciado a perda, a morte de inocentes.
Passa como um tormento em minha cabeça a imagem da tristeza de uma das esposas, agora viúva, ao ver a caminhonete chegando alvejada de balas, retirar de dentro da cabine o boné de seu companheiro, apertá-lo contra o peito, cair de joelhos no chão.

Em meio ao desespero que se espalhou no acampamento, um menino que tinha acabado de gravar conosco, me abraçou, chorou e disse: Tio, eles mataram nós, eles mataram nós...

As pedras estão nesse momento voando de um lado ao outro. Eu fui atingido nas pernas e confesso que pensei que não caminharia mais. Mas a escalada do muro me inspira. Mesmo mancando, eu vou continuar escalando. Eu vou transcender o muro. Eu vou continuar levando comigo cada vez mais gente nesta travessia para os outros lados, para o encontro com o diferente, até que possamos usar novamente as pedras que hoje machucam para adornar essa grande terra que nos une.
 
http://www.mariolobato.blogspot.com.br/2016/04/relato-emocionante-sobre-tragedia-em.html
Postado por síndrome do beija-flor às 10.4.16 Nenhum comentário:
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LEITURA CLASSE A+

  • Assédio Moral e Saúde no Trabalho
  • Blog do Mário
  • Colecionador de Pedras
Talvez o nosso verdadeiro destino seja o de estar eternamente em caminho, sem parar de lastimar e desejando com nostalgia, sempre ávidos de repouso e sempre errantes. Só é sagrada de fato a estrada da qual não se conhece o fim e que, entretanto, a gente se obstina a seguir. Assim é nossa caminhada neste momento através da obscuridade e dos perigos sem saber o que nos espera. (SWEIG)

“Acredito que as maiores questões da vida humana não são políticas nem sociais, mas individuais” - Ana Lungu (Cineasta Romena)

“Se você não for cuidadoso, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo.” Malcolm X
O normal não deve ser definido pela adaptação, mas, ao contrário, pela capacidade de inventar novas normas - Kurt Goldstein

“Se só guardamos lembranças dos momentos tristes ou alegres:
enlouquecemos. Felizmente existem os restos.” Geraldo de Barros


“Nessa época em que todos escrevem, e ninguém mais lê.”

Muitas coisas tenho lido, e poucas tenho vivido. - Jorge Luis Borges

“A vida é, de fato, uma batalha. O mal é insolente e forte;
a beleza encantadora mas rara; a bondade tende a ser fraca; a loucura tende a ser rebelde; a perversidade, a levar a melhor; os imbecis, a ocupar posições superiores; as pessoas de bom senso, a ocupar posições inferiores, e a humanidade, a ser, no geral, infeliz. Mas o mundo como ele é não é uma ilusão,
não é um fantasma, não é um pesadelo de uma noite; acordamos para ele novamente para todo e todo sempre; não podemos esquecê-lo, nem negá-lo nem renunciar a ele.” Henry James (O DEUS SELVAGEM – A. Alvarez)

"Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons."
Sigmund Freud
O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.

Martin Luther King
Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, depois brigam, e então você vence.

Mahatma Gandhi
"O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente."

Mario Quintana
“A educação “de encaixe” está indo muito bem no Brasil. Essa
educação de fazer com que as pessoas “entrem” no sistema. Porém, uma educação que faça com que as pessoas problematizem aquilo que está imposto, como o próprio sistema, e que é totalmente essencial também para uma sociedade, não está nada bem. Essa outra educação deveria ser muito mais incentivada aqui.”
Leonardo Sakamoto


“Diga-me com que trabalhas, e te direi que profissional és.”
Paródia Bíblica proferida por um professor da época da faculdade.

"Eu acho que o brasileiro tem um sorriso triste" - Eliane Brum
“O poder corrompe. O poder absoluto corrompe absolutamente.” – Lima Duarte

O homem e a serpente

"Uma fabula oriental conta a história de um homem em cuja boca, enquanto dormia, entrou uma serpente. A serpente chegou ao seu estomago, onde se alojou e passou a impor ao homem a sua vontade, privando-o assim da liberdade. O homem estava a mercê da serpente: já não se pertencia. Até que uma manhã, o homem sente que a serpente havia partido e que ele era livre de novo. Então se dá conta de que não sabe o que fazer da sua liberdade, pois no longo período de domínio absoluto da serpente, ele se habituara de tal maneira a submeter-se à vontade, aos desejos e aos impulsos dela, que havia perdido a capacidade de desejar, de tender para qualquer coisa e de agir autonomamente. Em vez de liberdade, ele encontrara o vazio, porque, junto com a serpente, saíra a sua nova essência, adquirida no cativeiro, e não lhe restava mais do que reconquistar, pouco a pouco, o antigo conteúdo humano de sua vida"
Citado por Paulo Amarante.

Quando fui adolescente eu me lembro de viver com uma grande dúvida. E hoje, penso que poderia até respondê-la, se ao menos lembrasse qual era a questão...

“Essas coisas de lutar contra o sistema, de ir contra ele, é coisa de quando eu tinha dezesseis anos” – amigo de infância que se tornou parte do braço armado do Estado

DOIS TIPOS HUMANOS: o Comprometido e o Sibarita.

“Eu acho impossível que um ser humano viva sem esperança. Se não há esperança de nada, então, a vida é um contrassenso. Você tá fazendo o que aqui? É...cumprindo o resto do tempo? Porque não fica logo bêbado, vai se destruir, não acaba... Ou vai se entregar a uma vida de sibarita - disfrutar isso aqui da melhor forma possível... Por que é que a gente se compromete com as coisas? Por que nós não vivemos sem esperança."
Roda Viva João Ubaldo Ribeiro 23/07/2012

Ouro de Tolo

“E você ainda acredita que é um doutor
Padre ou policial que está contribuindo com sua parte
Para o nosso belo quadro social”
(Raul Seixas)

A Ingenuidade Anti + Social

“A dimensão profissional é, apenas, um dado da nossa existência e não o seu condicionamento último. O que importa é manipular criadoramente os dados da nossa situação. Por isso, a passividade é comprometedora, significa adesão, aprovação, estímulo. Não é tão neutra quanto se supõe, pois expressa uma atitude social. E mais do que isso, uma atitude de renúncia e de alienação. No fundo, o maior desafio da nossa época está resumido num único imperativo: ser artífice do próprio destino, enquanto pessoa, enquanto povo, enquanto nação.” ( Marialice Mencarini Foracchi)

"O" em cima do muro

“Uma das características marcantes da sociedade moderna é o fato de que cada um de nós é responsável pelo destino que ela venha tomar. Isto quer dizer que não podemos mais nos dar ao luxo de sermos indiferentes , não-participantes ou omissos porque mesmo a indiferença e a não-participação envolvem uma definida responsabilidade. Vivemos uma situação que exige de nós, que nos impõe, um pronunciamento explícito. Somos a favor ou somos contra. Mas somos, a favor, ou contra, responsáveis (pela participação ou pela omissão) para que tudo se mantenha tal como é. Em poucas palavras: viver no mundo moderno implica numa opção, numa escolha. Equivale viver responsavelmente, tomando aqui a responsabilidade num sentido positivo ou negativo, porém, profundo, envolvendo a
totalidade da pessoa humana.”
( Marialice Mencarini Foracchi)


AOS JOVENS - Verborragia?

"E há estes “aprendizes de feiticeiros”, os estagiários e profissionais recém formados, que levam para os serviços uma massa crítica em potencial e podem contribuir para sustentar, no interior das instituições, os processos de mudança do modelo assistencial, provocando a inércia institucional, estabelecendo alianças com atores implicados com propostas de transformação, executando ações de produção de
cuidado mais criativas, explicitando demandas e ativando os recursos do território."
(Silvio Yasui)

"Não basta estar junto, tem que se misturar" - Sérgio Vaz

"O povo não aprende com a sabedoria direta do educador a não ser aquilo que aprendeu antes com a própria prática. Então a escola é a rua, a praça em passeata, o salão cheio de greve, as reuniões de mães e de mulheres, a equipe de base, os porões da militância. As aulas de que o povo aprende a crer em si mesmo são as situações concretas de seu trabalho e a Cultura da Classe são as construções simbólicas da trajetória de suas muitas vitórias e recuos. O camponês, o operário e o bóia-fria não aprendem as palavras e a gramatica de sua própria liberdade um dia nas páginas da cartilha das regras do educador popular burguês. Eles aprendem nos mesmo lugares e com as mesmas lições que, ao mesmo tempo, ensinam o povo e o educador. Aprendem que o saber que há em todo o gesto proletário que converte o trabalhador embrutecido pela rotina da fábrica (e pela pedagogia difusa e inimiga dos ardis do opressor) no militante crítico que encontrou enfim sua escola no seu próprio mundo, nas suas frentes de combate: ali, onde o educador popular ou se omite ou aprende de uma vez a passar de “professor” a aliado."
Carlos Rodrigues Brandão
"A riqueza é construída por todos, mas desfrutada por poucos."
Para "Contatos Imediatos de 1º 2º 3° e até de 4º grau": eduardohideto@hotmail.com

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