Esses dias, conversando com
minha irmã, ela me contou uma história que aconteceu semana passada, sobre uma
pessoa conhecida de seu círculo social. Contou-me que uma moça toda feliz da
vida, pois estava se formando depois de anos aqui na cidade, realizando um
sonho não apenas dela, como da família inteira, teve todo esse momento
especial, “estragado” pela Dengue.
A história é que ela não é da cidade. Veio pra cá para
estudar. Ela é de outro estado. E depois de tantos esforços, de terminar seus
estudos, conseguir “fechar” as sua notas, ficar longe da família por longos
anos, do namorado, cidade natal, etc., não pode comemorar o momento final, de
mais essa importante jornada de sua vida: a sua formatura, pois todos os seus
familiares e queridos: pai, mãe, avô, avó (paterno e materno), irmãos,
sobrinhas, tios, primos, amigas e empregada, que vieram à cidade para a
prestigiarem, contraíram Dengue, logo no primeiro dia de estadia aqui (todos dormiram
no mesmo lugar, numa casa alugada pelos pais, especialmente para esse momento
da filha).
Não “salvou”
um familiar. Somente a formanda não ficou com Dengue (é que residindo aqui
muito tempo, ela deve ter já ficado imune a certos tipos de Dengue, depois de contraí-los,
suponho).
Assim: todos os visitantes manifestaram aqueles sintomas
horríveis, e por prescrição médica: repouso absoluto. “Inteira” mesmo, apenas a
formanda, que mesmo talvez imune, pensando já no momento solitário que passaria
em sua “Colação de Grau” (sem nenhum familiar por perto), teve ainda medo de
que também ficasse com Dengue, e nem sozinha, conseguisse participar da cerimônia.
Que situação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário