quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Campo Grande e/ou MS disparam nas primeiras colocações do "ranking" nacional: Obesidade + Violência Contra a Mulher + PCC...fora a Corrupção, Saúde Mafiosa, Morte de Indígenas, Trabalho Escravo Carvoarias Frigoríficos, Oligarquia... etc..etc...."Orgulho Político" (só que não)

MS é 3º estado brasileiro com mais membros do PCC, segundo Gaeco

Zana Zaidan
 
 
Mato Grosso do Sul é o terceiro estado brasileiro com mais adeptos da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), conforme relatório elaborado pelo Ministério Público Estadual de São Paulo, divulgado hoje (11) no jornal O Estado de São Paulo.
O MP montou o “censo” do PCC com base em documentos e gravações apreendidos com a facção durante três anos e meio de investigação, e aponta São Paulo e Paraná nas primeiras posições em relação ao número de membros.
Por aqui, o grupo mantém 558 integrantes, dos quais 469 estão em penitenciárias e 89 são foragidos. O Estado ocupa essa posição na geografia do PCC em razão de sua importância como rota de passagem da droga que vem do Paraguai e da Bolívia para São Paulo.
Ao dominar MS, o PCC consegue tornar o território uma área hostil para as facções rivais paulistas ou para outros grupos organizados que tentem desafiar seu poder. Esse seria o caso de bandos como o Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade (CRBC).
Já no Paraná, o censo contabilizou 626 integrantes, dos quais 545 estão detidos - destes, 20 são originários de São Paulo.
 
 
 

Capital tem 70 casos diários de violência contra a mulher de 2ª a 6ª

Bruno Chaves
 
Cerca de 70 casos diários de agressões contra mulheres são registrados na 1ª Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de Campo Grande. No entanto, o número só considera os dados de segunda a sexta-feira, já que a unidade não funciona nos fins de semana. A média é considerada alta pela delegada titular Rosely Aparecida Molina. “Mas já chegamos a atender por dia 112 mulheres vítimas de violência”, afirma.
A delegada atribui o número de ocorrências, cerca de 1,5 mil por mês, ao conhecimento adquirido pelas mulheres nos últimos anos. “Elas tomaram conhecimento da existência da Lei Maria da Penha, que é uma lei que traz amparo. O Estado também possui todo um aparato que viabiliza a defesa desses direitos. Elas têm onde pedir socorro”, avalia.
Segundo Rosely, a violência contra a mulher é divida em cinco categorias: física, quando existe uma agressão que deixa lesões e marcas visíveis; moral, que são os xingamentos e ofensas sofridas; psicológica, caracterizada pelas ameaças sofridas; patrimonial, que acontece quando a mulher tem seus bens danificados (documentos, roupas, casa, etc.); sexual, configurada por estupro de qualquer natureza e atos libidinosos.
“A violência física acontece com maior frequência, mas os outros tipos são muito registrados”, conta a delegada, que informou que a Deam encaminha, por mês, 300 inquéritos policiais ao Fórum da Capital. “Existe certa quantidade de mulheres que se arrepende da queixa, mas todas elas são intimadas para explicarem o porquê da desistência”, conta.
Casos – Ocorrências de todos os tipos são registradas pela delegacia. Os acusados são maridos, pais, irmãos e outros homens. Um caso recente que chamou a atenção da delegada ocorreu na noite de ontem (15).
Uma mulher estava estendendo roupas no varal da residência do casal quando o marido, irritado, iniciou uma discussão e lesionou o rosto da esposa. “Ele até quebrou o rosto da mulher. O homem foi preso em flagrante e agora a Deam vai investigar o caso e apurar para ver se ele tinha histórico de violência”, disse.
 
 
Campeão Nacional

Na terra de gordinhos, alguns campo-grandenses são radicais na hora de emagrecer

Anny Malagolini
 
 
Ao chegar aos 124 quilos, o universitário Gabriel Sanz, de 23 anos, levou um puxão de orelhas da namorada e prometeu à amada que iria emagrecer. Dito e feito, em apenas três meses, Gabriel perdeu 30 quilos. Com a fama da cidade com maior número de gordinhos do Brasil, Campo Grande tem gente que virou o jogo por conta e risco.
Frituras e doces tiveram que sair da vida de Gabriel e comidas saudáveis ganharam espaço no cardápio, além do esporte. O estudante começou a correr duas horas diariamente, uma loucura para quem pesa tanto, mas ele arriscou.
“A vida adulta me engordou”, justifica. Desde o primeiro ano da faculdade, Gabriel fez estágio na área de Engenharia Ambiental. Com o tempo entre o estudo e o trabalho sempre curto, a saída para driblar a fome foi comer salgados o que, é claro, rendeu 34 quilos a mais na balança.
Apesar de não ser recomendado emagrecer sem auxílio de profissionais, Gabriel conseguiu. Mas agora, manter são outros 500, por isso ele procurou apoio de nutricionista e personal. Até agora, segundo ele, o segredo foi a disciplina. “Tem que ter um objetivo, colocar um prazo para se chegar a um lugar”, aconselha.
 
Para perder peso, o estudante Newlin Souza, de 28 anos, apelou aos livros para emagrecer e encarou uma dieta rigorosa, só que a base apenas de proteína. Nos últimos meses, ele eliminou 20 quilos e agora pesa 82.
A “mágica” do emagrecimento rápido foi conquistada, segundo ele, com muita atividade física, muita água e a dieta “Dr. Dukan”. Sem doces, gorduras, carboidratos e apenas comendo carne e alguns legumes, na primeira semana ele perdeu 6 quilos.
Ele comenta que desde 2001 enfrenta o efeito sanfona. Sempre cai em dietas rigorosas, que prometem limar muito peso em pouco tempo, mas sempre volta ao que era. Mais uma vez, ele diz que vai ser diferente, porque conseguiu a reeducação alimentar, eliminando “besteiras” do cardápio.
Com a prática regular de exercícios, Newlin acredita não deve engordar novamente. “Não tenho mais medo de entrar no efeito sanfona, tive uma educação alimentar”, garante, apesar de pouco tempo mais magro.
Carioca, Newlin não entende o motivo de Campo Grande ser eleita a Capital com maior número de gordinhos no País, mas entende que diferente do Rio de Janeiro, onde as pessoas cultuam o corpo por ter praia e o calor, aqui não tem nada que incentive, então não há empenho em estar em forma.
Casados - A dieta também entrou na vida da assistente administrativa Jaqueline Souza, de 32 anos, que desde os 28 luta contra a balança em busca de um corpo mais magro.
No dia 15 de junho, ela e o marido decidiram entram na dieta e em 4 meses Jaqueline passou dos 69 para os 57 quilos, e o marido, que chegou a pesar 103 quilos, agora está com 92. ”Dei um choque no meu corpo, e procurei a auto estima”.
Apesar da dieta ter dar dado certo, e garantido satisfação a assistente, os resultados dos exames de sangue não melhoraram. Os testes apontaram índices maiores de colesterol, provando a mudança repentina de alimentação é perigosa quando não há o acompanhamento médico.
Para reforçar o que tanto profissional já falou, o Lado B foi buscar a opinião da nutricionista Marúbia Chimenes. Mais uma vez, ela lembrou que as dietas da moda, como a Dukan, são um risco. "Nada substitui uma alimentação balanceada, cheia de nutrientes e variedas entre proteínas, carboidratos e gorduras", repete.
A lógica é que sem a variedade, o corpo acaba cansando, não tem energia nem para emagrecer. “A necessidade de nutrientes causa fraqueza e ninguém consegue seguir isso por muito tempo”, alerta, lembrando que o resultado vai ser o efeito sanfona.
Você já fez alguma dieta que deu certo ou conhece algum caso de sucesso na busca pela boa forma? Se a resposta é sim, deixe um comentário.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário