sábado, 6 de julho de 2013

Estudantes mantêm ocupação da Câmara para cobrar passe livre em Dourados

Edivaldo Bitencourt
Cerca de 50 estudantes secundaristas e universitários continuam acampados, desde a noite de anteontem (4), dentro da Câmara Municipal de Dourados, a 220 quilômetros de Campo Grande. Eles exigem passe livre para ir à escola, redução na tarifa e melhoria no transporte coletivo..
O movimento ganhou força ontem à noite com a decisão da Justiça, que negou pedido feito pelo presidente da Câmara Municipal, Idenor Machado (DEM), para desocupar o prédio por meio do uso de força policial.
Segundo o estudante de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Tatus Park, 24 anos, eles querem isenção de 100% na tarifa do transporte. Hoje, os alunos pagam R$ 1,25, que corresponde ao desconto de 50% do valor..
Eles também pedem redução. A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), isentou o transporte coletivo do pagamento de PIS/Cofins. Em Campo Grande, o valor da tarifa já caiu de R$ 2,85 para R$ 2,75..
No entanto, em Dourados, o prefeito Murilo Zauith (PSB), ignorou a isenção e não beneficiou os moradores da cidade. Eles continuam pagando R$ 2,50 pelo transporte coletivo no município..
Os estudantes iniciaram a ocupação após participar de uma audiência pública na Câmara Municipal. Eles ficaram revoltados porque o prefeito não recebeu ninguém da manifestação e ainda ignorou as reivindicações. “A Prefeitura não se comunicou com a gente”, afirmo Tatus, que também é ator e produtor cultural..
Eles criticam a situação do transporte feito pela Medianeira. O movimento por melhorias no transporte coletivo desencadeou uma onda de manifestações em todo o País. As manifestações ganharam força após a PM entrar em confronto com os manifestantes em São Paulo..

Em Campo Grande, três grandes atos levaram cerca de 70 mil pessoas às ruas nos dias 20, 21 e 22 de junho deste ano..
Divulgação/Facebook
Alunos dormiram dentro do legislativo municipal

Os vereadores de Dourados estão de recesso desde terça-feira (3), quando votaram todos os projetos, incluindo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

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