Do UOL, em São Paulo
A conduta do policial Diego Luciano de Almeida, que prendeu o manifestante Bruno Ferreira Teles, 25, acusado pela PM (Polícia Militar) de atirar um coquetel molotov contra policiais durante uma manifestação no Rio de Janeiro, será investigada pelo MP-RJ (Ministério Público Estadual). A decisão foi tomada nesta segunda-feira (29) pela promotora Janaína Vaz Candela Pagan. Não há prazo para conclusão da investigação.
A prisão de Teles ocorreu em 22 de julho, durante uma manifestação próximo ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual. Nesta segunda-feira (29), o MP-RJ decidiu arquivar o inquérito contra Teles. De acordo com a perícia realizada pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MP, as imagens da manifestação mostram que Teles não estava posicionado no local de onde os artefatos foram arremessados.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar do Estado do Rio, mas até as 12h30 não teve retorno.
Teles disse, em entrevista ao UOL, que o sentimento que prevalece com o arquivamento do inquérito é o de alívio. "Estou feliz 'pra' caramba. A justiça foi feita. Eu sempre disse que não fiz nada, não tinha nada nas mãos. Apenas gritei mais alto, porque em protesto tem que ser assim. Agora é festejar", disse.
O advogado do estudante, John Miguel Dehon, informou que entrará nos próximos dias com uma ação na Justiça contra o Estado por danos morais.
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