quarta-feira, 31 de julho de 2013

MP investigará policial que prendeu manifestante acusado de lançar molotov contra PM no Rio

Do UOL, em São Paulo
 
As imagens da manifestação mostram que Teles não estava posicionado no local de onde os artefatos foram arremessados
As imagens da manifestação mostram que Teles não estava posicionado no local de onde os artefatos foram
 
 
A conduta do policial Diego Luciano de Almeida, que prendeu o manifestante Bruno Ferreira Teles, 25, acusado pela PM (Polícia Militar) de atirar um coquetel molotov contra policiais durante uma manifestação no Rio de Janeiro, será investigada pelo MP-RJ (Ministério Público Estadual). A decisão foi tomada nesta segunda-feira (29) pela promotora Janaína Vaz Candela Pagan. Não há prazo para conclusão da investigação.
A prisão de Teles ocorreu em 22 de julho, durante uma manifestação próximo ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual. Nesta segunda-feira (29), o MP-RJ decidiu arquivar o inquérito contra Teles. De acordo com a perícia realizada pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MP, as imagens da manifestação mostram que Teles não estava posicionado no local de onde os artefatos foram arremessados.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar do Estado do Rio, mas até as 12h30 não teve retorno.
Teles disse, em entrevista ao UOL, que o sentimento que prevalece com o arquivamento do inquérito é o de alívio. "Estou feliz 'pra' caramba. A justiça foi feita. Eu sempre disse que não fiz nada, não tinha nada nas mãos. Apenas gritei mais alto, porque em protesto tem que ser assim. Agora é festejar", disse.
O advogado do estudante, John Miguel Dehon, informou que entrará nos próximos dias com uma ação na Justiça contra o Estado por danos morais.
 

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