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Como o Passe Livre disse que não convocaria mais atos, a Globo assumiu o comando. Qual será o próximo? |
"Este não foi um movimento partidário. Dele participaram os setores conscientes da vida política brasileira" (Editorial de O Globo, 2/4/1964)
Luiz Salvador recebe o Título de Sócio Honorário da Associação Sul- Mato-Grossense de Psiquiatria |
Sex, 15 de Agosto de 2003 21:00 subalternes |
" Por sua contribuição ao movimento científico, cultural, médico e político do Mato Grosso do Sul e do País, declaramos Luiz Salvador de Miranda Sá Júnior Sócio Honorário da Associação Sul-Mato-Grossense de Psiquiatria " anunciou, na noite desta sexta-feira (15/08), o presidente da XI Jornada de Psiquiatria do Centro-Oeste, Antônio Geraldo da Silva. A homenagem merecida ao primeiro secretário do CFM, Luiz Salvador de Miranda Sá Júnior, foi prestada logo após a realização da conferência de abertura do evento, proferida pelo presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, ABP, Marco Antônio Brasil. Antes de entregar a placa de condecoração de Sócio Honorário da Associação Sul-Mato-Grossense de Psiquiatria a Luiz Salvador, Antônio Silva lembrou aos presentes grandes momentos da trajetória política e da atuação profissional do homenageado. Do nascimento em Minas Gerais, passando pela infância e juventude em Recife, até a fixação definitiva em Campo Grande, a platéia foi, aos poucos, sendo informada sobre a importância de Luiz Salvador de Miranda Sá Júnior para a Psiquiatria no Brasil. Salvador, dentre muitos feitos, foi um dos fundadores da ABP; um incansável combatente da ditadura militar e do movimento contra a tortura no País; um inigualável defensor de um atendimento psiquiátrico ético, que busca a valorização das relações entre médico e paciente; fundador do curso de residência e de especialização em Psiquiatria no Estado do Mato Grosso do Sul; autor da resolução do CFM que define o ato médico. A entrega da placa de condecoração emocionou a todos os presentes. Para passar às mãos de Salvador a homenagem, Antônio da Silva chamou ao palco do Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, esposa, filhos, netas e amigos do homenageado, como o secretário-geral do CFM, Rubens dos Santos Silva. Após a entrega da placa a Salvador, o presidente da Jornada prestou também uma homenagem póstuma ao médico Geraldo Brasil, pelos relevantes serviços prestados pelo médico à Psiquiatria no Estado de Goiás. A condecoração foi recebida pelo filho de Geraldo Brasil, o presidente da ABP, Marco Antônio Brasil.
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"O dia em que a Presidenta Dilma em 10 minutos cuspiu no rosto de 370.000 médicos brasileiros." |
Seg, 24 de Junho de 2013 12:31 |
Escrito por Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso*
Há alguns meses eu fiz um plantão em que chorei. Não contei à ninguém (é nada fácil compartilhar isso numa mídia social). Eu, cirurgiã-geral, "do trauma", médica "chatinha", preceptora "bruxa", que carrego no carro o manual da equipe militar cirúrgica americana que atendia no Afeganistão, chorei.
Na frente da sala da sutura tinha um paciente idoso internado. Numa cadeira. Com o soro pendurado na parede num prego similiar aos que prendemos plantas (diga-se: samambaias). Ao seu lado, seu filho. Bem vestido. Com fala pausada, calmo e educado. Como eu. Como você. Como nós. Perguntava pela possibilidade de internação do seu pai numa maca, que estava há mais de um dia na cadeira. Ia desmaiar. Esperou, esperou, e toda vez que abria a portinha da sutura ele estava lá. Esperando. Como eu. Como você. Como nós. Teve um momento que ele desmoronou. Se ajoelhou no chão, começou a chorar, olhou para mim e disse "não é para mim, é para o meu pai, uma maca". Como eu faria. Como você. Como nós.
Pensei "meudeusdocéu, com todos que passam aqui, justo eu... Nãoooo..... Porque se chorar eu choro, se falar do seu pai eu choro, se me der um desafio vou brigar com 5 até tirá-lo daqui".
E saí, chorei, voltei, briguei e o coloquei numa maca retirada da ala feminina.
Já levei meu pai para fazer exame no meu HU. O endoscopista quando soube que era meu pai, disse "por que não me falou, levava no privado, Juliana!" Não precisamos, acredito nas pessoas que trabalham comigo. Que me ensinaram e ainda ensinam. Confio. Meu irmão precisou e o levei lá. Todos os nossos médicos são de hospitais públicos que conhecemos, e, se não os usamos mais, é porque as instituições públicas carecem. Carecem e padecem de leitos, aparelhos, materiais e medicamentos.
Uma vez fiz um risco cirúrgico e colhi sangue no meu hospital universitário. No consultório de um professor ele me pergunta: "e você confia?".
"Se confio para os meus pacientes tenho que confiar para mim."
Eu pratico a medicina. Ela pisa em mim alguns dias, me machuca, tira o sono, dá rugas, lágrimas, mas eu ainda acredito na medicina. Me faz melhor. Aprendo, cresço, me torna humana. Se tenho dívidas, pago-as assim. Faço porque acredito.
Nesses últimos dias de protestos nas ruas e nas mídias brigamos por um país melhor. Menos corrupto. Transparente. Menos populista. Com mais qualidade. Com mais macas. Com hospitais melhores, mais equipamentos e que não faltem medicamentos. Um SUS melhor.
Briguei pelo filho do paciente ajoelhado. Por todos os meus pacientes. Por mim. Por você. Por nós. O SUS é nosso.
Não tenho palavras para descrever o que penso da "Presidenta" Dilma. (Uma figura que se proclama "a presidenta" já não merece minha atenção).
Mas hoje, por mim, por você, pelo meu paciente na cadeira, eu a ouvi.
A ouvi dizendo que escutou "o povo democrático brasileiro". Que escutou que queremos educação, saúde e segurança de qualidades. "Qualidade"... Ela disse.
E disse que importará médicos para melhorar a saúde do Brasil....
Para melhorar a qualidade....?
Sra "presidenta", eu sou uma médica de qualidade. Meus pais são médicos de qualidade. Meus professores são médicos de qualidade. Meus amigos de faculdade. Meus colegas de plantão. O médico brasileiro é de qualidade.
Os seus hospitais é que não são. O seu SUS é que não tem qualidade. O seu governo é que não tem qualidade.
O dia em que a Sra "presidenta" abrir uma ficha numa UPA, for internada num Hospital Estadual, pegar um remédio na fila do SUS e falar que isso é de qualidade, aí conversaremos.
Não cuspa na minha cara, não pise no meu diploma. Não me culpe da sua incompetência.
Somos quase 400mil, não nos ofenda. Estou amanhã de plantão, abra uma ficha, eu te atendo. Não demora, não.
Não faltam médicos, mas não garanto que tenha onde sentar. Afinal, a cadeira é prioridade dos internados.
Hoje, eu chorei de novo.
* É cirurgiã geral no Hospital Estadual Azevedo Lima, no Rio de Janeiro (CRM-RJ 822370).
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Minamar Junior |
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ENTREVISTA QUE ESTAVA GUARDADA AQUI - REPASSANDO
Revista Época
A carioca Vera Cordeiro não se conformava com e perceber que seus pacientes no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, recebiam alta e voltava a se internar com os mesmos problemas de saúde, por falta de estrutura familiar. Para acabar com essa rotina, ela fundou, em 1991, a ONG Associação Saúde Criança Renascer – que,
apesar do nome, não tem nenhuma ligação com a igreja Renascer. Aos leitores de
ÉPOCA, ela explica como já conseguiu ajudar mais de 20 mil crianças e seus
familiares com ações simples, como arrumar emprego para os pais e financiar uma
pequena reforma na casa do paciente.
ENTREVISTA
Vera Cordeiro | |
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FORMAÇÃO Nascida no Rio de Janeiro, Vera Cordeiro tem 57
anos e se formou em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em
1975. É clínica-geral, com espe-cialização em nefrologia
CARREIRA Por três anos, Vera trabalhou num consultório particular para adultos. Atuou no núcleo de pediatria do Hospital da Lagoa, no Rio, por dez anos. Desde 1998, dedica-se exclusivamente às famílias da ONG Renascer, que ganhou em 2003 o prêmio de ONG mais inovadora do mundo da Global |
8 Julho
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9 Julho
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8h15-8h45 |
Mesa de Abertura
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9h00-10h15 |
Conferência
As novas formas de organização do trabalho e a saúde do trabalhador
Christophe Dejours
CNAM-Paris
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Conferência
Ergonomia, cognição e novas tecnologias
Julia Abrahão
(UnB/USP)
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10h30-11h20 |
Mesa Redonda
Ergonomia e psicodinâmica do trabalho na formação em engenharia e na gestão
Laerte Idal Sznelwar (USP); Francisco de Paula Antunes Lima (UFMG); José Roberto Heloani (UNICAMP)
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Mesa Redonda
Avaliacão no trabalho: desafios contemporâneos
Elisabeth Rossi (IESB); Seiji Uchida (FGV);
Luciano Pereira (FAMCAMP)
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11h30-12h20 |
Mesa Redonda
Risco e segurança no trabalho: diferentes olhares
Helton Santana (PETROBRAS); Paulo Reis (CNI); José Marçal Jackson Filho (FUNDACENTRO)
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Mesa Redonda
Saúde mental no trabalho
Selma Lancman (USP); Heliete Karam; Katia Tarouquella Brasil (UCB)
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12h30-14h30 |
Almoço
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14h30-16h00 |
Oficinas
Segurança e mineração
Transtornos mentais e psicossomáticos no trabalho I
Francilene M. de Melo e Silva (Hospital Ophir Loyola);
Laura Câmara Lima (UNIFESP)
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Oficinas
Ergonomia e projetos de aviões
Mateus Miranda (UnB Gama)
Trabalho na construção civil: Diálogos com a PdT
Claudio Henrique Pereira (UnB); Valerie Ganem (Univ. Paris XIII)
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16h00-16h30 |
Pausa Café
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16h30-18h00 |
Oficinas
Gestão de Acidentes de Trabalho
Paulo Reis (CNI)
Trabalho e sustentabilidade
Cláudio Brunoro (USP)
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Oficinas
Transtornos mentais e psicossomáticos no trabalho II
Francilene M. de Melo e Silva (Hospital Ophir Loyola);
Laura Câmara Lima (UNIFESP)
Usabilidade e transporte público
Martha Veras (UnB); Evaldo Cesar (UnB)
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Divulgação |
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À direita, Paulo Rocaro e à esquerda Cláudio Rodrigues e a esposa Sudalene |