sábado, 8 de junho de 2013

Depois de morte, funcionário denuncia pressão da GVT por mais trabalho e exaustão

Depois de morte, funcionário denuncia pressão da GVT por mais trabalho e exaustão

 
Vinícius Squinelo
 
Depois da morte de Julio Cesar Aparecido de Castilho, 36 anos, que caiu de um prédio enquanto fazia o cabeamento da rede da GVT, um funcionário entrou em contato com o Midiamax para denunciar suposta “pressão” da empresa.
Segundo o funcionário, a GVT estaria obrigando os trabalhadores a exceder a carga horária, trabalhando todos os dias até às 21h, e sem descanso por semanas.
“Estamos todos exaustos, acho que o Julio caiu porque estava cansado”, afirmou o funcionário, que preferiu não se identificar com medo de perder o emprego. “Tá assim faz tempo, trabalhamos demais e não temos folga, e a GVT ainda quer mais”, lamentou.
A morte de Julio deixou o clima “péssimo” entre os funcionários, que não tem a quem recorrer. "Qualquer um, mesmo da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) que tenta mudar alguma coisa é demitido, ou ameaçado de demissão pela GVT”, denunciou o trabalhador.
Morte
Julio fazia cabeamento da empresa no prédio de 1 andar, quando caiu da cobertura do edifício localizado quase esquina da Castro Alves com Joaquim Murtinho, em Campo Grande.
Um dos rapazes que trabalhava no local e pediu para não se identificar informou que estava do outro lado do prédio fazendo instalação de energia e telefone, quando viu que Julio Cesar se desequilibrou e caiu. Nenhum dos funcionários conta com equipamentos de proteção.

http://www.midiamax.com.br/noticias/855068-depois+morte+funcionario+denuncia+pressao+gvt+mais+trabalho+exaustao.html

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