domingo, 9 de junho de 2013

Marco Feliciano vem a Campo Grande para marcha pela família e contra casamento gay: terceira visita de Brasília em poucos dias - Só estava faltando essa...

Marco Feliciano vem a Campo Grande para marcha pela família e contra casamento gay

 
Diana Gaúna e Edivaldo Bitencourt
 
Uma grande marcha pela família está sendo organizada para o mês de julho em Campo Grande e contará com a presença do deputado federal e pastor Marco Feliciano, da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. De acordo com a Aliança Evangélica de Mato Grosso do Sul, o evento pretende reunir de 10 e 20 mil pessoas em defesa da instituição família. O vice-prefeito, Gimar Olarte (PP) ressaltou que a marcha tem como um dos objetivos combater as inúmeras Leis que têm sido criadas ou estão sendo discutidas para deturpar o papel da família constituída conforme as Leis de Deus. Segundo Olarte – pastor da Assembleia de Deus Nova Aliança em Campo Grande – hoje existe um movimento muito forte no país para transformar uma família normal - composta por homem, mulher e filho - em 'anormal'. “Está proibido falar em casamento normal no país, com homem, mulher e filhos. Hoje o certo é falar que casal gay está liberado. Se um pastor falar contra o casamento gay na igreja, ele pode ser condenado de 1 a 3 anos de cadeia. Tem projeto até para ensinar crianças escolherem desde pequenas se querem ser homem, mulher, gay. Isso não é correto”, frisou Olarte. Mesmo não concordando com o relacionamento homossexual, o pastor pontua que todos têm direito de escolha. “Inverter a coisa eu sou contra. Agora Deus deu livre arbítrio para as pessoas, mas acho que não deve ocorrer, não pode ser legalizado. Se por dois homens ou duas mulheres em uma ilha, por exemplo, não nasce ninguém”, exemplificou. A marcha pela família será realizada no dia 12 de julho em Campo Grande e está sendo organizada em convenção com todas as igrejas evangélicas da Capital. O pastor Marco Feliciano - conhecido nacionalmente por sua posição firme pela família que acabou por envolvê-lo em diversas polêmicas com grupos de defesa pelo direito dos homossexuais – estará presente. De acordo com o vice-prefeito hoje existem 190 projetos de Lei tramitando no Congresso Nacional para acabar com a família tradicional. Passeata pela família Neste sábado (8) pela manhã, uma passeata foi realizada por integrantes da 3ª Igreja Batista de Campo Grande. Cerca de 200 pessoas se reuniram e marcharam da Praça Ary Coelho, seguiram pela 14 de Julho e subiram pela Barão do Rio Branco até a Praça do Rádio Clube. O coordenador da passeata, pastor Mauro Clementino, explicou que o movimento tem como objetivo reforçar a importância da Família. “Os laços familiares estão cada vez mais frágeis. Por isso estamos aqui em defesa da família conforme a palavra de Deus, composta por homem, mulher e filhos”, destacou. Para o pastor Clementino, as novas formas de família que estão sendo 'inventadas' só servem para confundir o papel do homem e da mulher dentro de seus núcleos familiares. Ele disse ainda que a família é composta por pessoas e que os animais não podem ser tratados com filhos. “Hoje é comum vermos principalmente na europa e Estados Unidos os casais deixarem de ter filho para criar animais. Bicho não é filho. No máximo bichos de estimação”, disse. O Dr. Luiz Ovando, que faz parte do ministério da família, disse que a família representa a vida e que sem ela não há perspectiva de preservação. “A vida precisa ser preservada por meio da família. Sem a família não há vida”, falou. Para a assistente social, Jemima Leite de Brito, 55 - casada há 27 anos e com dois filhos - a passeata tem como objetivo resgatar a maravilha que Deus nos deixou como legado. “A família nasceu no coração de Deus e precisamos resgatar seu valor. Ela é a maravilha que Deus nos deixou com o legado”, afirmou. O sociólogo, Samuel Alves, 35, ressaltou que todas as mazelas da sociedade atual tem origem na fragilidade das famílias. “O vínculo familiar é o primeiro que nos envolve. As mazelas da sociedade são um reflexo dessa fragilidade dos núcleos familiares: drogas doenças sexualmente transmissíveis e outras. Nós evangélicos, como grupo expressivo no Brasil, precisamos nos posicionar, tanto no âmbito social quanto da igreja”, avaliou.
Na opinião de Ari Weis, 44, que trabalha como policial militar, a família é a Força da Sociedade. Luciano Antunes Barbosa, 32, Bacharel em Direito, frisou que uma família forte representa uma sociedade forte.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário